Acusada de ser “ex-garota de programa”, Michelle Bolsonaro entra com ação na Justiça Mãe de Virginia se pronuncia após curtidas em posts criticando separação Família de brasileira que morreu na Indonésia soube da autópsia pela imprensa: “Absurdo”
Acusada de ser “ex-garota de programa”, Michelle Bolsonaro entra com ação na Justiça Mãe de Virginia se pronuncia após curtidas em posts criticando separação Família de brasileira que morreu na Indonésia soube da autópsia pela imprensa: “Absurdo”

Compulsão alimentar: psicóloga explica transtorno de Yasmin Brunet no BBB 24

Sob críticas do cantor Rodriguinho, que a apelidou de "/Yasmin Comer"/, a modelo revelou estar enfrentando esse desafio

Whatsapp telegram facebook twitter

O reality show Big Brother Brasil 24, da Rede Globo, despertou uma discussão relevante sobre compulsão alimentar, tendo como foco a participante Yasmin Brunet. Sob críticas do cantor Rodriguinho, que a apelidou de ‘Yasmin Comer’, a modelo admitiu na manhã desta terça-feira (16) que o confinamento tem afetado sua compulsão alimentar e que se sente “completamente descompensada”.

“Eu estou completamente descompensada na alimentação, estou muito ansiosa. E eu já tive questões alimentares, então estou depositando absolutamente tudo na comida. Eu pensei que poderia ser assim, mas achei que não seria tão intenso como está sendo. A questão da comida, eu digo. Você se sente cheio e vazio ao mesmo tempo, e parece que o único momento que eu não penso e não fico ansiosa, é o momento que eu como”, disse a modelo no confessionário.

Nesse contexto, a psicóloga Jullyanna Cardoso, especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental em conversa com o portal Leo Dias,  oferece uma análise esclarecedora sobre esse transtorno, ressaltando a importância do tratamento adequado. “A compulsão alimentar muitas vezes surge como um reflexo de emoções, situações desafiadoras ou sentimentos intensos na vida do indivíduo. A busca por conforto na comida, especialmente alimentos ricos em carboidratos, torna-se um comportamento compensatório, proporcionando temporariamente sensação de bem-estar,” enfatizou a psicóloga Jullyanna Cardoso.

Segundo a psicóloga, a compulsão alimentar é um transtorno no qual as pessoas consomem grandes quantidades de alimentos em um curto período. 

“Diversos fatores contribuem para o desenvolvimento desse transtorno, incluindo genética e contexto histórico,” explica. Jullyanna também destaca a importância de diferenciar compulsão alimentar da simples vontade de comer: “O problema reside na ingestão excessiva e na sensação de descontrole, criando um ciclo vicioso entre ansiedade e compulsão que pode prejudicar a saúde física e emocional do indivíduo. A busca constante por conforto na comida, mesmo que temporário, pode levar a um padrão prejudicial,” ressaltou a especialista em saúde mental.

Jullyana ressalta que a associação entre comida e alívio emocional, muitas vezes aprendida na infância, pode desencadear esse comportamento, sublinhando a complexidade dos elementos que influenciam a manifestação da compulsão alimentar. “Muitas vezes, quando crianças, aprendemos que ganhar um doce no momento de frustração é uma forma de alívio. Nós vamos fazendo associações de que a comida é uma forma de distrair a angústia,” explica. Ela ainda destaca que nas mulheres, é mais comum o transtorno aparecer na fase adulta, enquanto nos homens, surge a partir dos 40 anos. Segundo Jullyana Cardoso, para receber o diagnóstico de compulsão alimentar, o paciente precisa, uma vez por semana, durante 3 meses, apresentar episódios de perda de controle da quantidade de comida ingerida. “Essa condição gera sentimentos de vergonha e culpa, levando a pessoa a evitar o convívio social e a comer escondido”, pontuou.

Abordagem multidisciplinar

No tratamento da compulsão alimentar, Jullyana sugere uma abordagem multidisciplinar, considerando fundamental o acompanhamento psicológico. 

Segundo a psicóloga, o profissional dessa área “auxilia na identificação de pensamentos e comportamentos disfuncionais, desenvolvendo estratégias saudáveis de enfrentamento.” Ela salienta que, em alguns casos, “o suporte psiquiátrico e nutricional também se faz necessário, com o uso de medicamentos para controlar sintomas e orientação nutricional adequada. “A integração dessas abordagens é crucial para um tratamento abrangente e eficaz. O psicólogo vai auxiliar a pessoa a compreender a relação dela com a comida, como ela poderá fazer outras escolhas além de pensar em comida e esconder que está comendo. O psiquiatra vai receitar medicações que ajudam a controlar os impulsos, e a nutricionista vai auxiliar a pessoa com um cardápio alimentar, uma dieta diferenciada,” explica a profissional, enfatizando a importância da cooperação entre especialidades para abordar a complexidade da compulsão alimentar. 

A profissional ainda faz um alerta crucial sobre elogios relacionados à magreza, ressaltando que eles também são problemáticos. “A perda de peso nem sempre está ligada à estética e pode ser resultado de um quadro de depressão, sublinhando a importância de abordar as questões relacionadas à saúde mental com a sensibilidade e seriedade que merecem”, conclui a especialista.

Veja as fotos

Google
Google
Google
Google
Google
Google

Fique por dentro!

Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga @leodias no Instagram.

Agora também estamos no WhatsApp! Clique aqui e receba todas as notícias e conteúdos exclusivos em primeira mão.

Whatsapp telegram facebook twitter