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Dia do orgasmo: especialista aponta 10 benefícios que o ápice provoca no corpo

Sexóloga Camila Gentile explica como o orgasmo é capaz de aumentar o bem-estar físico e mental em homens e mulheres

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          Nesta terça-feira, dia 31 de julho, é comemorado o Dia Mundial do Orgasmo. A data foi criada em 1999 pela rede de sex shops britânicas Ann Summers e, desde então, tem sido amplamente reconhecida e celebrada em diversos países. O principal intuito é promover a importância do prazer sexual e incentivar as pessoas a se conhecerem melhor. A data também traz a oportunidade de se debater o assunto que sempre foi tabu e é uma grande oportunidade de abrir discussões a respeito da sexualidade, do consentimento, respeito e aceitação. Saiba agora 10 benefícios do ápice, de acordo com a sexóloga Camila Gentile.

          Camila Gentile, sexóloga conhecida por participar constantemente de discussões na rádio, TV e em podcasts, afirma que a data serve como um marco para propagar discussões sobre prazer sexual, desmistificar conceitos ditados no passado e orientar sobre como se alcançar uma vida cheia de satisfação intima.

          “Acho importante a data para orientar pessoas sobre as mudanças, sobre transição de gênero, educação sexual, tal qual a orientação para prevenir estupro de vulnerável, e conscientizar pessoas da importância em conhecer seu próprio corpo”, diz Camila.

          O orgasmo é um processo fisiológico complexo que traz uma série de benefícios para a saúde
          do corpo humano. Sendo assim, Gentile cita suas 10 principais vantagens:

          1. Pode reduzir o apetite

          Um benefício dos orgasmos é que eles estimulam a liberação de ocitocina, que também é conhecida como o hormônio do amor. Esse aumento também eleva os níveis de uma substância chamada CCK, que ajuda a controlar o apetite. A ocitocina também neutraliza o estresse e a depressão ao combater os efeitos nocivos do cortisol, que é bem conhecido por seu papel em aumentar a gordura da barriga e os desejos por carboidratos.

          2. Possibilidade de aumentar os níveis de testosterona

          Embora possa parecer que você precisa de testosterona para ter libido, isso também funciona ao contrário. A função sexual é muito parecida com músculos magros — se não os usamos, nós os perdemos, junto com os benefícios hormonais que vêm com eles -. Mulheres que desfrutam de mais orgasmos têm mais estrogênio e testosterona.

          Quando presentes no equilíbrio adequado, esses hormônios dão mais apelo sexual, melhoram o humor e a memória
          e podem até mesmo prevenir a gordura abdominal.

          3. Ajudam no sono

          A capacidade da ocitocina de reduzir os níveis de cortisol cria uma sensação geral de relaxamento e até sonolência para alguns. A vasopressina, outra substância química associada ao sono, também é liberada durante o orgasmo. A liberação frequentemente acompanhada da melatonina, que regula nosso relógio interno e nos coloca em um sono mais profundo. Os homens são bem conhecidos por rolarem e dormirem logo após o sexo – se isso te frustra,
          junte-se a eles -!

          4. Orgasmos podem aliviar o estresse

          Novamente, tudo isso se deve à ocitocina e ao fato de que durante o orgasmo feminino os centros de medo e ansiedade do cérebro desligam. Cada pequena ajuda!

          5. Os orgasmos podem ajudar a não sentir dores

          Fortalecimento do sistema imunológico: estudos sugerem que orgasmos regulares podem fortalecer o sistema imunológico, aumentando a produção de células que combatem infecções. Durante o orgasmo, o corpo libera endorfinas, que atuam como analgésicos naturais, ajudando a aliviar dores crônicas como dor nas costas, cólicas menstruais e dores de cabeça.

          6. Orgasmos constantes podem ajudar você a viver mais

          Orgasmo e atividade sexual como um todo são atividades físicas que podem exigir esforço de muitos sistemas corporais importantes. Um estudo de 1997 no British Medical Journal com base em 918 homens de 45 a 59 anos descobriu que, após um acompanhamento de dez anos, homens que tinham menos orgasmos tinham duas vezes mais probabilidade de morrer de qualquer causa do que aqueles que tinham dois ou mais orgasmos por semana.

          Um acompanhamento em 2001 descobriu que fazer sexo três ou mais vezes por semana estava associado a uma redução de 50% no risco de ataque cardíaco ou derrame. Mas lembre-se de que correlação não implica causalidade!

          7. Eles melhoram conforme você envelhece

          Não há razão para parar de fazer sexo quando você fica mais velho. Na verdade, é mais provável que você goste ainda mais quando chegar à velhice. Um estudo no American Journal of Medicine descobriu que a satisfação sexual em mulheres aumenta com a idade.

          Pesquisadores da Universidade da Califórnia estudaram 806 mulheres que viviam em uma casa comunitária planejada. O estudo mediu a atividade sexual dessas mulheres que tinham uma idade média de 67 anos e todas estavam na pós-menopausa. As descobertas relataram que a satisfação sexual na verdade aumentou com a idade, com aproximadamente metade das mulheres com mais de 80 anos relatando satisfação sexual quase sempre, ou sempre.

          8. Fortalece músculos pélvicos e te ajudam a não ter perda urinária.

          Fortalecimento dos músculos pélvicos: os músculos pélvicos são ativados durante o orgasmo, o que pode ajudar a fortalecê-los e prevenir problemas como incontinência urinária.

          9. Para homens, a frequência pode prevenir câncer de próstata

          Estudos indicam que orgasmos frequentes podem estar associados a um menor risco de desenvolver câncer de próstata. A ejaculação pode alterar a resposta imunológica na próstata, reduzindo a inflamação — fator de risco conhecido para o desenvolvimento de câncer — ou aumentando a defesa imunológica contra células tumorais.

          Alternativamente, ao reduzir a tensão psicológica, a ejaculação pode diminuir a atividade do sistema nervoso, o que impede que certas células da próstata se dividam muito rapidamente, aumentando a chance de se tornarem cancerígenas.

          10. Efeito terapêutico em tratamentos contra depressão, ansiedade e vícios

          O orgasmo feminino pode ter um efeito terapêutico. Quem diz é o psicólogo americano Barry Komisaruk, professor da Universidade Rutgers, de Nova Jersey, que já passou 30 de seus 72 anos investigando os benefícios do prazer sexual no bem-estar das mulheres concluindo que o orgasmo tem impacto direto em áreas cerebrais podendo ativar a zona chamada núcleo accumbens que é a área do prazer. Essa área é ativada pela nicotina, pelo chocolate e pelos orgasmos. Já vimos que seus efeitos benéficos chegam a todos os sistemas.

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