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Viradouro vai cultuar a energia da serpente para atrair nova vitória na Sapucaí

Vermelha e branca de Niterói começou a década de 2020 como campeã e, agora, quer emplacar novo título

Das muitas imagens e símbolos capazes de despertar a fé humana, a serpente foi a que atravessou o caminho da Unidos do Viradouro rumo ao Carnaval de 2024. É que a escola de samba vermelha e branca de Niterói quer voltar ao topo do pódio do Grupo Especial, onde esteve na temporada de 2020, na virada da década e, para isso, vai cantar a energia envolvida na adoração do vodu relacionado ao réptil, uma manifestação originária da África e que foi “importada” para o Brasil. 
 

“Arroboboi, Dangbé” é o título do enredo que está sendo preparado pelo carnavalesco Tarcísio Zanon, em voo solo na agremiação pelo segundo ano consecutivo. Ele já trabalhou em parceria com Marcus Ferreira, hoje na Mocidade, em 2020 e 2022.
 

“Todos esses mistérios eu gosto muito de trazer à tona para o grande público. Tem essa veia mística que eu gosto e a Viradouro se identifica muito”, explicou Tarcísio ao Rio Carnaval a respeito da temática, que passeia ainda por sacerdotisas que difundem mundo afora o culto à Dangbé, serpente sagrada sobre a qual o enredo está centrado. 

No fim de setembro, já no clima do enredo proposto por Zanon, a Viradouro escolheu para embalar o desfile de 2024 o samba composto pelos poetas Cláudio Mattos, Claudio Russo, Julio Alves, Thiago Meiners, Manolo, Anderson Lemos, Vinícius Xavier, Celino Dias, Bertolo e Marco Moreno. 
 

Caso o samba, o enredo e as criações de Tarcísio sejam bem-sucedidos na avenida, assim como a comunidade – incluindo a bateria, à frente da qual reina a atriz Érika Januza -, a Viradouro poderá conquistar o terceiro campeonato de seus 77 anos de história. A escola encerra os desfiles da Segunda-Feira de Carnaval, 12 de fevereiro: será a sexta a se apresentar. 
 

Confira a letra do samba-enredo da Viradouro:
 

Eis o poder que rasteja na terra
Luz pra vencer essa guerra, a força do vodun
Rastro que abençoa Agojiê
Reza pra renascer, toque de Adarrum
Lealdade em brasa rubra, fogo em forma de mulher
Um levante à liberdade, divindade em Daomé
Já sangrou um oceano pro seu rito incorporar
Num Brasil mais africano, outra areia, mesmo mar

Ergue a casa de Bogum, atabaque na Bahia
Ya é Gu rainha, herdeira do candomblé
Centenário fundamento da costa da Mina
Semente de uma legião de fé

Vive em mim
A lealdade das irmãs de cor
E a força que herdei de Hundé e da luta Minó
Vai serpenteando feito rio ao mar
Arco-íris que no céu vai clarear
Ayi! Que seu veneno seja meu poder
Bessen que corta o Ayin-agbè
Sagrado Gume-kujo
Vodunsis o respeitam, clamam Kolofée
Os tambores revelam seu afé

Ê Alafiou, ê Alafiá, é o ninho da serpente
Jamais tente afrontar
(preparado pra lutar)

Arroboboi meu pai, Arroboboi Dangbê
Destila seu axé na alma e no couro
Derrama nesse chão a sua proteção
Pra vitória da Viradouro

Veja as fotos

Leandro Lucas e Renata Xavier/Divulgação
Leandro Lucas e Renata Xavier/Divulgação
Leandro Lucas e Renata Xavier/Divulgação
Leandro Lucas e Renata Xavier/Divulgação
Victor Chapetta/AgNews
Victor Chapetta/AgNews

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