Porta-bandeira veterana do Rio vai processar loja em aeroporto por acusação de furto
Vilma Nascimento, da Portela, já acionou advogados para questionar a Duty Free de Brasília no Judiciário
A porta-bandeira aposentada Vilma Nascimento, de 85 anos, está decidida a processar a loja Duty Free, do Aeroporto de Brasília, pelo episódio em que ela e a filha, Danielle Nascimento, também porta-bandeira, se sentiram constrangidas perante uma fiscal do estabelecimento, na última quarta-feira (22/11).
As sambistas afirmam que foram acusadas de furtar um objeto por uma fiscal do negócio, enquanto compravam chocolates e se preparavam para embarcar num voo com destino ao Rio de Janeiro. Vilma estava na capital federal para ser homenageada no Congresso Nacional em pleno Dia da Consciência Negra mas, agora, lamenta ter sido vítima de uma abordagem racista.
De acordo com Danielle, já há advogados de Brasília e do Rio debruçados sobre o caso. “Vamos processar e fazer a ocorrência. Um dos advogados que consultamos é ligado às causas de Direitos Humanos e já nos adiantou que o ocorrido pode ser tipificado, sim, como injúria racial”, disse a filha de Vilma ao Portal Leo Dias.
Conhecidas por terem conduzido o pavilhão da Portela pela Sapucaí, Vilma e Danielle compartilharam nas redes sociais a situação que chamaram de “humilhante”. Nos registros em vídeo, Vilma aparece abrindo a própria bolsa e retirando dela seus pertences, um por um, enquanto é acompanhada pela fiscal da loja.
O caso está sendo compartilhado ao longo de toda a quinta-feira, 23, nas redes sociais, inclusive por parlamentares e pela ministra Anielle Franco (Igualdade Racial).
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