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Povo Yanomami conquistará território da Sapucaí no Carnaval do Rio em 2024, graças ao Salgueiro

“Hutukara” será o enredo desenvolvido pela popular escola de samba carioca

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Vítimas de uma crise humanitária sem precedentes no início de 2023, com dificuldades de acesso a alimentos e atendimento médico, os indígenas do território Yanomami, no Amazonas e em Roraima, estão prestes a ampliar seu território. No Carnaval de 2024, eles chegarão ao Rio de Janeiro — mais precisamente à Marquês de Sapucaí — por meio do desfile que o Salgueiro prepara em defesa de seus direitos.

 

“Hutukara” é o título do enredo assinado pelo carnavalesco Edson Pereira (pelo segundo ano na vermelha e branca do Andaraí, na Zona Norte carioca) em alusão a esse povo nativo. Para os Yanomami, a expressão quer dizer: “O céu original a partir do qual se formou a Terra”, numa referência à maneira como os indígenas dessa etnia entendem que o mundo teria sido criado. 

 

“É um momento que a gente acha muito importante nos colocar no lugar dos povos Yanomami de uma forma responsável, além de entender como essa cultura pode ser propagada de uma maneira que possa ser respeitosa e possa agregar ao mundo”, ressaltou”, explicou Pereira.

 

Completando 70 anos de história, a agremiação está em busca do décimo campeonato e tenta quebrar um jejum que se prolonga desde 2009, chegando a 14 anos.  

 

No time, além dos talentosos artistas que compõem seus quadros (e da comunidade assídua e dedicada), está a rainha de bateria Viviane Araújo, que estará no 16º ano à frente dos ritmistas da bateria (chamada de “Furiosa”) — a atriz é a beldade que há mais tempo ocupa um posto do tipo na folia carioca, à frente de Evelyn Bastos, da Mangueira (rumo ao Carnaval de número 11 sob a coroa da verde e rosa). 

 

No último dia 11, os salgueirenses escolheram o hino oficial de seu cortejo Yanomami pela avenida — como não poderia ser diferente, os versos são todos entremeados por expressões indígenas que vão ganhar o Brasil por intermédio da escola. Os compositores do samba-enredo são Marcelo Motta, Pedrinho da Flor, Arlindinho Cruz, Renato Galante, Dudu Nobre, Leonardo Gallo, Ramon Via13 e Ralfe Ribeiro.

 

Em 2024, o Salgueiro será a terceira escola a desfilar em 11 de fevereiro, o Domingo de Carnaval. 

 

Confira a letra do samba-enredo do Salgueiro:

 

HUTUKARA! O chão de Omama
O breu e a chama, Deus da criação
Xamã no transe de yakoana
Evoca Xapiri, a missão…

HUTUKARA, ê! Sonho e insônia
Grita a Amazônia, antes que desabe
Caço de tacape, danço o ritual
Tenho o sangue que semeia a nação original
Eu aprendi português, a língua do opressor
Pra te provar que meu penar também é sua dor
Falar de amor enquanto a mata chora (bis)

É luta sem flecha, da boca pra fora!

Tirania na bateia, militando por quinhão,
E teu povo na plateia, vendo a própria extinção
“Yoasi” que se julga: “família de bem”, (bis)
Ouça agora a verdade que não lhe convém:

 

Você diz lembrar do povo Yanomami em dezenove de abril,
Mas nem sabe o meu nome e sorriu da minha fome,
Quando o medo me partiu
Você quer me ouvir cantar em Yanomami pra postar no seu perfil
Entre aspas e negrito, o meu choro, o meu grito, nem a pau Brasil!
Antes da sua bandeira, meu vermelho deu o tom
Somos parte de quem parte, feito Bruno e Dom
Kopenawas pela terra, nessa guerra sem um cesso,
Não queremos sua “ordem”, nem o seu “progresso”

 

Napê, nossa luta é sobreviver!
Napê, não vamos nos render!
YA TEMI XOA! aê, êa! (bis)
Meu Salgueiro é a flecha
Pelo povo da floresta
Pois a chance que nos resta
É um Brasil cocar!

 

Veja as fotos

Marco Antônio Cavalcanti/Riotur
Marco Antônio Cavalcanti/Riotur
Raphael David/Divulgação
Raphael David/Divulgação
Fernando Maia/Riotur
Fernando Maia/Riotur
Rogério Neves/Divulgação
Rogério Neves/Divulgação

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