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Como Tati Scaff enaltece o Pantanal e quebra rótulos ao mostrar elo entre o agro e o turismo

Portal LeoDias conversou com a criadora do projeto Viva Pantanal

22/12/2023 às 16:00

Há pouco mais de um ano, Tati Scaff, filha única em uma família de fazendeiros, criou um projeto que visa mostrar o que de fato é o turismo no Pantanal e qual o papel do agronegócio na região, o Viva Pantanal. Em entrevista ao portal LeoDias, ela reforçou sua determinação em romper estigmas e dar ênfase ao lado integrado da pecuária e do turismo na região pantaneira.

Origens familiar e compromissos

“Meu pai é da primeira geração, e eu sou da segunda geração na fazenda, sou filha única”, compartilha Tati, destacando as raízes profundas de sua família na produção de gado no Pantanal. A fazenda da família, situada em Aquidauana, é parte essencial desse legado e é utilizada para a produção de gado.

O projeto Viva Pantanal, segundo Tati, surgiu da necessidade de desmistificar a ideia de que a pecuária e o turismo pantaneiro são entidades separadas. Ela enfatiza que todas as fazendas, que agora servem como pousadas e oferecem passeios, têm suas raízes na produção de gado. A receita do turismo pode ser a principal atualmente, mas a essência permanece rural.

“Normalmente as pessoas que vão, focam na parte do turismo e acaba desconectando a pecuária. Porém, todas as fazendas, que são pousadas e têm os passeios, são inicialmente produtoras de gado”, pontua.

Do rompimento de estereótipos à coexistência

“Eu resolvi mostrar que o agro não é esse bandido que acabam pintando, principalmente no Pantanal, que falam em degradação… Eu senti a necessidade de mostrar que uma coisa faz parte da outra, que o pantaneiro conserva o Pantanal”, destaca Tati, rejeitando visões estigmatizadas sobre a atividade agropecuária na região.

Tati expressa sua satisfação ao perceber que o projeto foi bem aceito e abraçado. “As pessoas não tinham conhecido, então a gente tem trazido informações de qualidade, com embasamento técnico, informações que têm esclarecido”, afirma, ressaltando o papel educativo e informativo do Viva Pantanal.

2023

Ao refletir sobre os desafios enfrentados em 2023, Tati destaca a parcimônia necessária na pecuária devido à diminuição do valor da arroba e a necessidade de segurar investimentos nas fazendas. Ela também menciona as intensas discussões sobre a lei que rege o Pantanal, envolvendo diversas instituições e setores.

“2023 foi um ano de desafios muito grande para a pecuária, foi um ano de muita parcimônia. Foi um ano, em valores, a arroba do boi abaixou muito, a gente teve que segurar investimentos nas fazendas, não somente eu, como os produtores em geral. Além disso, foi um ano marcado pela rediscussão da lei que rege o Pantanal, uma lei estadual”, pontuou Tati.

“Foi um ano de muita discussão sobre a conservação, a produção no Pantanal. Várias instituições tiveram que sentar e chegar a um denominador comum de conservação e produção”, acrescentou.

Viva Pantanal

“Temos um ano e pouquinho de vida. As instituições hoje classificam o Viva Pantanal como a comunicação do Pantanal produtivo. Ser já reconhecido dessa forma é incrível”, compartilha Tati, expressando sua gratidão pelo rápido reconhecimento do projeto.

Tati Scaff descreve o projeto de duas maneiras distintas: como a comunicação do Pantanal produtivo e como um elo de ligação entre o mundo corporativo de São Paulo e o Pantanal, destacando seu papel vital na promoção da coexistência harmoniosa do agro e do turismo na região.

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