Abertura desastrosa de “Dona de Mim” foi feita às pressas após veto de uma primeira versão
Nas redes sociais, entre profissionais da crítica televisiva e até nos bastidores da própria emissora, o consenso é que se trata de uma das piores aberturas já exibidas pela Globo
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Apesar da boa audiência e da recepção positiva aos primeiros capítulos, “Dona de Mim”, nova novela de Rosane Svartman, estreou sob uma nuvem de críticas — e o motivo é unânime: a abertura. Nas redes sociais, entre profissionais da crítica televisiva e até nos bastidores da própria emissora, o consenso é que se trata de uma das piores aberturas já exibidas pela Globo nos últimos anos.
O que poucos sabiam, no entanto, é que essa versão polêmica não foi a única criada para a trama. Segundo apuração, uma outra abertura já havia sido desenvolvida, aprovada por todas as áreas da emissora — inclusive por Amauri Soares, diretor dos Estúdios Globo e responsável final pelo que vai ao ar, como já fizeram figuras históricas como José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni.
A surpresa veio nos acréscimos do segundo tempo: o executivo teria mudado de ideia a poucos dias da estreia, exigindo alterações significativas. A equipe responsável teve cerca de uma semana para refazer tudo, com a missão de manter a premissa original — que incluía os mesmos elementos de “dancinhas” — e aproveitar o material já captado. O resultado, infelizmente, foi percebido no ar: uma abertura desconexa, visualmente poluída e sem identidade clara.
Um dos principais alvos das críticas foi o uso dos caracteres e grafismos: durante os créditos finais, por exemplo, muitos espectadores relataram não conseguir ler os nomes envolvidos na produção.
A faixa das sete sempre foi referência em aberturas marcantes — desde os tempos de “Quatro por Quatro”, “A Viagem” e “Uga Uga”, até produções mais recentes como “Verão 90”, “Deus Salve o Rei” e “Quanto Mais Vida, Melhor”. Por isso, lançar algo tão aquém do padrão Globo justo em ano de comemoração pelos 60 anos da emissora é, no mínimo, lamentável.
Uma possível solução seria o que já foi feito antes: repaginar a abertura e lançar uma nova versão. Casos como os de “América” e “Viver a Vida” mostram que isso não só é possível, como pode ser bem recebido. Eram outras gestões, sim — mas o senso artístico e a autocrítica não deveriam mudar com o tempo.
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