Em “Dona de Mim” ,Clara Moneke será protagonista real, imperfeita e humana: “Trambiqueira”
A personagem não segue regras e não se faz de boazinha; para fechar as contas no fim do mês, ela se vira como pode e inventa seus próprios atalhos para garantir renda extra
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A próxima novela das sete, “Dona de Mim”, estreia com uma protagonista bem longe da mocinha clássica. Vivida por Clara Moneke, Leona chega à tela da Globo no próximo dia 28 como uma jovem vibrante, engraçada, criativa — e cheia de contradições e trambiques. Moradora de São Cristóvão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, Leo encara a vida com garra e bom humor, mas também carrega feridas profundas que tenta esconder atrás do sorriso largo e da autoestima sempre afiada.
“Eu adoro que a Leona é uma mocinha completamente contraditória”, diz Clara. “Ela erra, ela está numa linha tênue entre o trambique e a correria, porque é chato falar de uma protagonista trambiqueira. Às vezes sim, quem não é, quem nunca já foi, quem nunca contou uma mentira porque às vezes precisava ajudar alguém, se safar…”.
A personagem não segue regras e não se faz de boazinha. Para fechar as contas no fim do mês, ela se vira como pode com a revenda de lingeries da Boaz — marca familiar com fábrica na região — e inventa seus próprios atalhos para garantir renda extra. Tudo para conseguir manter a casa onde vive com a avó Yara (Cyda Moreno) e a irmã Stephany (Nikolly Fernandes) e, claro, garantir o forrozinho de fim de semana com as amigas Kami (Giovanna Lancellotti) e Pam (Haonê Thinar) na Feira de São Cristóvão.
Mas por trás da leveza, Leo tem uma história marcada pela dor. Sete anos antes do início da novela, ela perdeu a filha que esperava, já no sexto mês de gravidez. A perda, vivida às vésperas do casamento com Marlon (Humberto Morais), virou sua vida de cabeça pra baixo e deixou feridas que ainda não cicatrizaram totalmente.
“A Leo vem de um buraco assim, de uma fossa de sofrimento, de uma depressão que ela passa”, conta Clara. “Então tudo ali envolvido… e ela começa a reencontrar vontades de viver e de conhecer a vida e o mundo por várias perspectivas que não são só românticas. Ela entende o amor próprio de diversas outras formas”.
A promessa de “Dona de Mim” é justamente essa: uma protagonista real, imperfeita e humana, que foge do arquétipo da heroína tradicional. Clara reforça que o maior desafio é interpretar essa mulher com verdade: “Respeitar e, de forma muito transparente, abrir a alma dessa persona para o mundo”.
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