Giselle Tigre fala sobre beijo gay em novela e novos projetos
Atriz está no elenco do espetáculo “Pietà – Um Fractal de Memórias”, com estreia dia 31 no Teatro de Arena Eugênio Kusnet

Giselle Tigre chega a São Paulo, no Teatro de Arena Eugênio Kusnet, a partir do dia 31, com o espetáculo Pietà – Um Fractal de Memórias, ao lado de Dan Rosseto, Giovana Yedid e Mayara Mariotto.
A peça se passa na década de 1980 e aborda temas importantes e atuais, como a depressão, que segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) é o principal fator de risco para o suicídio, considerado por especialistas, um dos grandes problemas do século. Outro tema abordado é a saúde mental, a conscientização e expansão da importância do assunto nos dias de hoje.
Giselle conversou com a coluna sobre este trabalho no palco, que o beijo gay da novela Amor e Revolução repercute até hoje, além do sucesso com Luciana Vendramini na web. Acompanhe:
Qual a importância desta produção teatral? Os temas em discussão?
GT – O trabalho coletivo que envolve uma montagem teatral e, principalmente, sendo um texto inédito é um privilégio e tanto. Faz tempo que venho querendo ter essa experiência em São Paulo, desde que mudei com a minha família do Rio de Janeiro em 2019. De lá para cá, fiz apenas um espetáculo, o musical ‘Além do Ar, a história de Santos Dumont’. Depois vieram duas novelas na Record, 2021 e 2022. E, há 2 anos venho fazendo shows, em São Paulo, como cantora. Canto desde o meu primeiro trabalho artístico em 1986 no Recife. Já gravei um disco e vários singles, disponíveis nas plataformas digitais. Logo, trabalhar no teatro, neste momento, veio trazer uma renovação. O teatro é a maior escola do ator. Interpretar um personagem, ao vivo, com público presente é muito potente. Quero isso nesse momento: estar frente a frente com o público, como venho experimentando nos shows que tenho feito, como o ‘Baile Mysteriozo’, meu show de forró.
O mote da peça é extremamente relevante, ao trazer a saúde mental como tema central para a compreensão da vida e a busca da cura emocional de traumas que todos nós carregamos em maior ou menor grau.
Há uma questão envolvendo o cinema nacional, de o público se voltar mais para comédias. É assim também no teatro?
GT – Não creio. O teatro é outro universo. E embora Pietá faça uma reflexão sobre um tema profundo, que é o querer viver, ela não é uma peça pesada ou trágica. Há uma mensagem de esperança. Viver, apesar de tudo é a melhor opção.
O público ainda comenta muito o beijo gay de Amor e Revolução?
GT – Muito, o tempo todo. Virei um ícone do amor homoafetivo, ao viver uma história de amor com final feliz, numa novela no SBT, em 2011.
Até hoje o público quer mais o amor entre duas mulheres sendo retratado na arte.
[A sequência do beijo não estava na sinopse da novela, mas, após um pedido das atrizes, foi aprovado pelo diretor Reynaldo Boury].
Aliás, existe algum projeto envolvendo você e Luciana Vendramini?
GT – Sim, eu e a Luciana acabamos de lançar uma série com as personagens Marina e Marcela, um spin-off. Chama-se ‘Não Costumo Me Apaixonar por Telefone’, disponível no YouTube no canal da roteirista e diretora Eve Cosenday. São seis episódios da primeira temporada. Em três semanas já atingimos mais de 1milhão e meio de visualizações. Já estamos nos preparando para gravar a segunda temporada ainda este ano.
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