Assessoria nega que Oruam tenha abrigado menor e relata ameaça da polícia
Defesa afirma que não havia justificativa para a sua prisão

A assessoria de imprensa do rapper Oruam, que está preso no Rio de Janeiro, divulgou nota negando que o cantor estaria abrigando Thallys, conhecido como “Menor Piu”. Segundo sua equipe, não há qualquer mandado de prisão contra o adolescente, apenas uma ordem de busca e apreensão para sua reintegração à instituição onde cumpria medida socioeducativa, conforme prevê o ECA.
A assessoria ainda contesta a legalidade da prisão de Oruam, afirmando que não havia justificativa para a detenção, já que o menor foi devidamente encaminhado às autoridades.
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“Frisamos que o próprio menor HOJE já se encontra novamente em liberdade. Além disso, a permanência de Oruam preso, sob alegação de suposta resistência à ação policial relacionada ao menor Piu, não se sustenta, pois não há respaldo legal que justifique tal medida, sobretudo considerando que o próprio menor foi devolvido às suas atividades socioeducativas”, afirma a nota.
A equipe do artista denuncia que a operação foi conduzida de forma abusiva, sem mandado, e que Oruam foi agredido e ameaçado mesmo sem apresentar resistência.
“O que deveria ser uma busca ao menor para o retorno à ECA se tornou uma operação agressiva, abusiva e altamente fora do que é dito na legislação vigente. Utilizando a busca ao menor que está em liberdade, para atacar Mauro Davi e sua noiva sem nenhum mandado apresentado”, diz.
Por fim, a assessoria reforça o compromisso com a verdade, a legalidade e os direitos dos menores, e cobra a apuração dos responsáveis por disseminar informações falsas que prejudicam a imagem do artista.
Leia a nota completa:
A assessoria de imprensa do artista Oruam vem por medio deste repudiar veementemente as informações infundadas veiculadas na imprensa acerca de notícias falsas do artista e o menor Thallys, conhecido como “Menor Piu”, bem como a alegação de que Oruam estaria escondendo ou protegendo referido menor de idade.
Esclarecemos que NÃO houve qualquer mandado de prisão expedido contra o menor Thallys. O documento expedido pela autoridade competente foi uma ordem de busca e apreensão, estritamente voltada à reintegração do menor à instituição onde cumpria medida socioeducativa em regime de semiliberdade, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), mais especificamente o artigo 115, que dispõe sobre a reintegração do adolescente ao acompanhamento da unidade educacional.
Reforçamos que NÃO houve, em momento algum, alegações ou processos que indiquem qualquer acusação de natureza criminal contra o menor Piu, tampouco tentativa por parte do artista ou de sua equipe de ocultar ou proteger o referido adolescente.
Frisamos que o próprio menor HOJE já se encontra novamente em liberdade. Além disso, a permanência de Oruam preso, sob alegação de suposta resistência à ação policial relacionada ao menor Piu, não se sustenta, pois não há respaldo legal que justifique tal medida, sobretudo considerando que o próprio menor foi devolvido às suas atividades socioeducativas.
A disseminação de informações falsas e mal-intencionadas prejudica não apenas a imagem do artista, mas também a verdade dos fatos legais e do Estado de Direito. Reiteramos o nosso compromisso com a verdade, a transparência e a legalidade, bem como com a proteção dos direitos dos menores de idade, conforme garantem as leis brasileiras.
Diante do exposto, solicitamos a apuração dos responsáveis pela veiculação de informações inverídicas, reafirmando nosso compromisso com a ética, o respeito às vítimas de notícias falsas e a responsabilidade social que todo veículo de comunicação deve exercer.
O que deveria ser uma busca ao menor para o retorno à ECA se tornou uma operação agressiva, abusiva e altamente fora do que é dito na legislação vigente. Utilizando a busca ao menor que está em liberdade, para atacar Mauro Davi e sua noiva sem nenhum mandado apresentado. Mauro foi agredido e ameaçado diversas vezes sem ter oferecido qualquer tipo de resistência conforme apresentado nos vídeos dispostos à imprensa.
Por fim, estamos à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais e permanecemos confiantes na Justiça para que os fatos sejam devidamente esclarecidos e esclarecidos à sociedade.
A polícia também se manifestou ao portal LeoDias, em resposta ao ocorrido. Confira:
A Polícia Civil informa que, em momento algum, afirmou que havia mandado de prisão para o menor citado, uma vez que cautelar desta natureza emitida pelo Judiciário para menores infratores é denominada mandado de busca e apreensão. Logo, policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) realizaram a ação para cumprir tal ordem judicial. Vale ressaltar que se trata de um dos principais roubadores de veículos do estado e segurança do traficante Edgar Alves de Andrade, o “Doca”.
Durante a diligência, a equipe permaneceu monitorando o alvo e aguardando a saída dele da casa onde se encontrava. Quando a apreensão foi anunciada, os policiais sofreram ataques físicos, insultos, ameaças, entre outras atitudes para impedir a atuação legítima da força policial, que visava ao cumprimento de uma ordem judicial de busca e apreensão. Tendo em vista este cenário, a DRE representou pela prisão do morador da residência, que foi corroborada pelo Ministério Público e aceita pela Justiça.
À Polícia Civil não cabe mais nenhum pronunciamento sobre o caso que, inclusive, está sob sigilo.
Cabe à defesa de acusados utilizar estratégias e argumentos para buscar a absolvição ou redução de pena de seus clientes. Tais prerrogativas fazem parte do direito à ampla defesa, um princípio constitucional.
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