Cavalo de R$ 12 milhões morre após comer ração contaminada por erro de fábrica
Morte do Manga-larga Marchador foi causada por erro na fabricação da ração

O Brasil foi recentemente palco de uma das maiores tragédias envolvendo animais de alto valor genético e afetivo. Cerca de 245 cavalos de elite morreram após consumirem uma ração contaminada, produzida por uma empresa de grande porte no setor agropecuário. O caso abalou profundamente o universo dos cavalos e gerou comoção nacional, tanto pelo número expressivo de mortes quanto pela qualidade e o valor dos animais afetados. Julinho Casares comentou o caso.
Entre os cavalos que perderam a vida, estava o Quantum de Alcateia, um exemplar da raça Manga-larga Marchador, avaliado em impressionantes 12 milhões de reais. Quantum era considerado um dos mais promissores da atualidade, tanto por sua genética quanto pelo seu desempenho em pista e potencial como reprodutor. Sua morte, assim como a de tantos outros, representa não só um prejuízo financeiro incalculável, mas também uma perda irreparável para a história da raça.
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As mortes começaram a ser registradas logo após o consumo de um lote específico da ração. Animais saudáveis começaram a apresentar sintomas graves, como sudorese intensa, cólicas severas, tremores musculares e dificuldade respiratória. Muitos não resistiram mesmo após atendimento veterinário emergencial.
Diante da gravidade da situação, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) foi acionado e iniciou uma força-tarefa para apurar a origem do problema. A investigação apontou uma contaminação por monoensilagem ou substâncias tóxicas possivelmente relacionadas à produção ou armazenamento da ração, embora os laudos laboratoriais ainda estejam sendo finalizados para conclusão oficial.
O impacto dessa tragédia vai muito além do prejuízo econômico, que já ultrapassa dezenas de milhões de reais. Os criadores afetados, muitos deles pequenos e médios produtores que investem tempo, dedicação e recursos em seus animais, relataram sofrimento profundo e abalo emocional. Cavalos de elite são tratados como membros da família e a dor da perda é devastadora.
A empresa responsável pela produção da ração está sendo alvo de ações judiciais coletivas, além de ser investigada pelos órgãos de controle. Enquanto isso, criadores pedem mais rigor na fiscalização de alimentos para animais e medidas que evitem novas tragédias como essa.
O caso dos 245 cavalos que partiram não pode ser esquecido. Ele escancara a urgência de políticas mais rígidas para a segurança alimentar animal, transparência nas cadeias de produção e respeito à vida desses seres tão especiais. Que a morte de Quantum de Alcateia e de tantos outros não tenha sido em vão, e que sirva de alerta, de lição e, acima de tudo, de impulso para mudanças profundas. Porque quem ama e vive com os animais sabe: A confiança não pode ser contaminada.
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