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Programa Flávio Ricco - Toda terça-feira, às 19H

Mariana Becker, repórter da Fórmula 1, comenta ‘ritmo louco’ da sua vida

“A gente abre mão de algumas coisas para ganhar outras”, afirma jornalista

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A repórter Mariana Becker, 29 anos de Globo e já há quase 5 anos na Band, se tornou um dos principais nomes da cobertura da Fórmula 1. Uma referência. Fluente em português, inglês, espanhol, italiano e francês, a jornalista visitou mais de 40 países e diz gostar muito do trabalho que faz.

“Eu sempre gostei muito de viajar e durante muitos anos essa sempre foi a minha prioridade na vida. Conhecer outras culturas e outros ambientes. Minhas relações, seja de namorados ou amigos, sempre foram com gente que entende o meu ‘ritmo louco’”.

Acompanhe a entrevista de Mariana Becker concedida à coluna:

Uma repórter como você, que viaja tanto devido à profissão e precisa estar sempre bem preparada, abre mão de muitas coisas por causa do trabalho?

MB – Como tudo na vida, a gente abre mão de algumas coisas para ganhar outras e, por enquanto, essa balança está equilibrada pra mim. Eu sempre gostei muito de viajar e durante muitos anos essa sempre foi a minha prioridade na vida.

Conhecer outras culturas e outros ambientes. Eu abro mão de muitas coisas que dependem de uma continuidade sistêmica, como aulas de qualquer coisa, tratamentos que não sejam urgentes.

As relações, seja de namorados ou amigos, sempre foram com gente que entende o meu ritmo louco. Acho que se tivesse filho, teria parado e me adaptado por um tempo, pra ver o guri ou a guria crescer de perto.

Esperava estar tanto tempo na cobertura da principal categoria do automobilismo?

MB- Não esperava nada. Esperava apenas aprender e evoluir. A vida de um jornalista dificilmente é programada por anos. Pensamos no leão nosso de cada dia. Quando vi, já tinha gente me dizendo que me via na TV desde pequenininha!

Tive um acesso de riso quando ouvi e li isso nas primeiras vezes, porque ainda me sentia, e confesso que me sinto ainda, com a mesma idade de quando comecei. Confundo um pouco como que esse barbado não é um moleque de fraldas, quando a gente fala de datas…

a chegar cru e amadurecer, penar, evoluir, vencer ou não. Ver como o esporte vai mudando de estrutura e de linguagem é fascinante

Quando você acha que o Gabriel Bortoleto terá chances claras de pódio?

MB – Isso é meio pra Mãe Diná. Ele conquistou os primeiros pontos na Áustria, de forma bastante consistente. O carro tá melhorando.

Ele tá amadurecendo como se deve. Consciente. Com domínio de si mesmo. Pra mim, não é uma questão de se, mas quando… vamos ver como o carro e a equipe evoluem junto com ele. Por enquanto, tá bonito, o troço.

Como está pautado agora o seu trabalho na cobertura da F1? Vai continuar “tirando o pé, reduzir o ritmo?” 

MB – Pra mim, acho que 18 GPs é o mínimo necessário pra estar a par de tudo o que acontece no paddock e na pista, e ter algum tempo para si.

Acho que menos que isso não dá muito certo para o que eu gosto de fazer. A gente precisa se ver por lá. Olho no olho.

O Lando[Norris] precisa ter me visto depois de um grande erro, como o que aconteceu no Canadá, pra respeitar a minha pergunta no GP seguinte, quando eu quero saber se ele se recuperou emocionalmente, entende?

É um meio que demora até você conseguir ter algum tipo de confiança dos caras. Ao mesmo tempo, claro que sinto falta de ter o meu tempo para minhas coisas, minha família, meus amigos, meus amores.

Assistiu à série sobre Ayrton Senna, da Netflix? Gostou? 

MB – Assisti. Achei legal. Importantíssimo para essa galera que não o viu correr e que, talvez, não entenda porque ele foi e é tão importante até hoje. Até para pilotos como Leclerc, Gasly, Hamilton…Antonelli!

O Antonelli e o Gasly nasceram depois do Ayrton morrer. Então achei bem importante. Claro, a gente sempre tem críticas em relação aos pesos e medidas, mas acho que, de uma forma geral, foi muito bem feito, é importante, principalmente agora que o esporte voltou a crescer e se rejuvenesceu, que era uma das minhas preocupações antes…

Esse noticiário sobre o futuro da F1 nas TVs, incomoda de alguma maneira?

MB –  Me inquieta, claro, mas não a ponto de perder o sono. Tudo muda muito rápido o tempo todo. Tenho muito prazer no que eu faço e o meu objetivo é continuar tendo prazer na vida. Vamos ver o que vem pela frente. Por enquanto, tenho que correr para meu voo que estão chamando…

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