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Entenda como o Festival de Parintins divide uma ilha pela paixão por dois bois

Saiba a origem de cada boi do festival folclórico que inicia nesta sexta-feira (27/6)

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          O Festival de Parintins de 2025 inicia nesta sexta-feira (27/6) e seguirá até o domingo (29/6), marcando mais um ano da tradição que segue há mais de 58 anos marcada por festa e rivalidade entre os bois Garantido e Caprichoso

          No coração da Amazônia, na ilha localizada no arquipélago de Tupinambarana, a 370 km de Manaus, a disputa do festival folclórico divide a cidade nas cores azul e vermelho, tomando as ruas pela paixão dos bois-bumbás. 

          Veja as fotos

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          Boi Caprichoso no show de LudmillaReprodução
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          De faixa e placa de trânsito a cores de casas pintadas e até mesmo a adoção das cores vermelho e azul em produtos de grandes marcas que patrocinam o festival para representar melhor cada um dos bois-bumbás.  

          A cidade é dividida por redutos onde, em cada área, predomina um boi: na parte baixa da cidade concentra-se a área do Boi Garantido, enquanto na parte central predomina o Boi Caprichoso. 

          Apesar da rigidez em torcedores de um boi se misturar com o do outro, o tempo fez com que a divisão física diminuísse, permitindo que as famílias acabassem se misturando. O ponto central da divisão é em frente à Catedral Nossa Senhora do Carmo, um dos cartões-postais de Parintins. Localizada no centro da cidade, a igreja teve um papel importante na origem do Festival Folclórico, criado para arrecadar fundos e finalizar a construção do templo.

           

          A origem de cada boi-bumbá

          Caprichoso: o boi preto com a estrela na testa teve origem no bairro da Francesa, na parte central da ilha, também conhecido como Urubuzada, o local é onde o Caprichoso nasceu, cresceu e se fortaleceu com os torcedores do lado azul de Parintins. 

          Garantido: o boi branco com o coração na testa tem como lar a Baixa do São José, também conhecida como Baixa da Xanda, que fica no lado esquerdo de Parintins e guarda a história de Lindolfo Monteverde, criador do boi em 1913. 

          Nos bairros tradicionais de cada boi não há nada, nem nenhum item que possua a cor do adversário, assim como os torcedores de cada um sequer utilizam acessórios e roupas das cores que não seja a do seu boi-bumbá favorito.

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