Péricles exalta a importância de se posicionar como músico na política e cultura
O ícone do pagode conversou com o portal LeoDias nos bastidores da pré-estreia do filme de Ney Matogrosso e rasgou o verbo sobre temas do momento
O portal LeoDias marcou presença na pré-estreia de “Homem com H”, filme sobre a vida de Ney Matogrosso, diretamente de São Paulo, na última quarta-feira (23/4). Péricles, cantor e compositor, foi um dos artistas que prestigiou o veterano da música popular brasileira no evento e conversou com a repórter Lumena Aleluia, enaltecendo a estrela da noite e fazendo um balanço sobre a importância de se posicionar como intérprete na política e cultura. O ex-Exaltasamba não fez rodeios e mandou a letra sobre aqueles que somente falam e não agem.
“Engraçado, né? Cobra-se muito da música se posicionar, e a música sempre fez esse papel. Até assuntos mais cavernosos, a música está ali sempre cumprindo o seu papel. Eu gostaria que o mundo fosse assim, cheio de músicos que se posicionam, mas fazem aquilo. Eu vejo um tantão de gente que fala e não está fazendo nada, e, mais uma vez, sobra para o músico, o artista, dar o seu depoimento e o seu parecer. Obrigado, Ney Matogrosso! Esse brasileiro que a gente está comemorando hoje”, disparou Péricles.
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A respeito de Ney de Souza Pereira, rasgou elogios: “Ele merece muito, né? A gente só está devolvendo o amor que ele mandou para nós. Isso é ótimo, né? Poder fazer isso em vida, flores em vida, é isso que a gente veio fazer”. Outras celebridades também estiveram na celebração: Alanis Guillen, Camila Pitanga, Carol Ribeiro, Chico César, Fred Nicácio, Júlio Andrade, Karol Conká, Marcelo Serrado, Mel Lisboa, Mônica Martelli, Pepita, Serginho Groisman.
Jullio Reis, que dá vida ao icônico Cazuza no longa-metragem, foi mais uma estrela que conversou com o portal: “A gente construiu muito a partir da visão do Ney, porque o Ney sempre trouxe essa coisa do doce, do afeto, do olhar, do cuidado. Sem perder toda a rebeldia, mas com todo esse magnetismo que o Cazuza tem, como um bom ariano. A cena final, quando temos um corpo do Cazuza mais adoecido, é de outra gravidade. Sendo a primeira diária uma cena tão importante para o filme e para a trajetória do Cazuza na vida do Ney, foi muito desafiador”.
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