Conmebol afirma que CBF votou contra aumento de multas para combate ao racismo
Entidade responde ofício enviado pela Confederação Brasileira de Futebol na última semana
Em um comunicado enviado à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) declarou que a entidade brasileira se posicionou contra a ampliação das penalidades financeiras para combater o racismo no futebol.
A informação foi divulgada nessa segunda-feira (24/3), em resposta a um ofício de dez federações nacionais da CBF apoiando a política antirracista da entidade. A notícia foi veiculada em primeira mão pelo jornal O Globo.
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O documento, firmado pelo mandatário, Alejandro Domínguez, e remetido ao mandatário Ednaldo Rodrigues, ressaltou: Em relação à insistência da CBF em alterar o Estatuto e o Código Disciplinar, é digno de respeito lembrar que foi a CBF que, naquele momento, expressou oposição ao aumento dos valores das penalidades estipuladas.
A Conmebol, defendeu suas sanções, afirmando que estão alinhadas com os mais elevados padrões internacionais e que os valores arrecadados são investidos em ações sociais, incluindo uma plataforma educativa sobre direitos humanos.
A polêmica envolvendo CBF e Conmebol iniciou-se quando a federação brasileira retirou seu respaldo a uma carta conjunta firmada por todas as associações sul-americanas, que respaldava as ações da entidade máxima do futebol da América do Sul contra o racismo. Posteriormente, a CBF divulgou uma declaração contestando como a entidade vem conduzindo os casos.
Após o episódio de racismo sofrido pelo atleta do Palmeiras, Luighi , durante o jogo contra o Cerro Porteño pela Libertadores Sub-20, o debate ganhou destaque. A CBF reprovou a penalidade imposta ao clube paraguaio, considerando-a inútil e insuficiente considerando a seriedade do ocorrido.
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