Corinthians trava batalha com Flamengo sobre venda de direitos de transmissão
Timão pressiona membros da Libra para ganhar o mesmo que o clube rubro-negro
Os clubes com as duas maiores torcidas do Brasil estão no centro de uma polêmica em relação aos direitos de transmissão do Brasileirão para os próximos anos. O Corinthians quer receber uma fatia do bolo igual ao Flamengo para se manter na Libra, um dos grupos de clubes que negociam com as emissoras, em contrapartida tem outra proposta na mesa para pular o muro e se juntar a Liga Forte União e possivelmente receber até mais do que atualmente. O portal LeoDias explica a situação.
O Timão, segundo as principais pesquisas realizadas, tem a segunda maior torcida do Brasil, perdendo apenas para o Flamengo. A alegação da atual diretoria do clube é que, na audiência, o Corinthians está em pé de igualdade com o clube carioca, o que é visto nos bastidores como uma “meia-verdade”.
Segundo levantamento do F5, no último ano o clube paulista teve média de audiência na Grande São Paulo de 23 pontos, igualando o Palmeiras, principal rival, porém o alviverde conseguiu obter os números com mais partidas na grade de TV aberta: 9 para o Timão e 14 para o Porco.
Em comparação ao Flamengo, a diferença de audiência é de 3 pontos. A média de audiência do clube rubro-negro na TV aberta no Rio de Janeiro alcança os 26 pontos, com 12 partidas na grade.
Corinthians no centro da briga
Os direitos de transmissão para o Campeonato Brasileiro nos próximos cinco anos (2025-2029) se tornaram uma grande novela. Dois blocos de equipes da Série A e B, formados para ser a voz dos clubes, se tornaram rivais em uma disputa recheada de embates nos bastidores e que agora transformou o Corinthians como centro da confusão.
A Libra, que tem o próprio Timão como sócio-fundador, foi formada primeiro e é onde estão os principais clubes do Brasil. Atualmente, a Globo tem um acordo de R$ 650 mi para encaminhar com esse bloco, porém a assinatura está emperrada, já que o Corinthians luta para receber uma quantia maior, ainda mais depois da proposta atrativa do “outro lado”.
A Liga Forte União foi formada por clubes que não se consideram representados pela Libra, basicamente equipes emergentes das primeiras divisões do Brasileirão, que se aliaram a outros clubes de grandes torcidas que, por algum motivo, também não concordaram com a Libra.
Esse grupo “alternativo” trouxe uma proposta de R$ 200 milhões, valor mais alto que o previsto pela Libra, porém, sem garantia mínima, o que o Corinthians negocia.
Proposta colchão x Garantia mínima
A Forte União tem uma proposta chamada de “colchão”, onde a XP Investimentos, que representa o bloco, emprestaria R$ 100 milhões ao Corinthians no ato da assinatura e o clube teria uma meta de audiência no campeonato para determinar o valor mínimo a ser repassado, que também é influenciado pelo resultado no campeonato.
Basicamente, explicando em números, se o Timão ficasse em 10º e recebesse R$ 200 milhões, mas não batesse a meta de audiência por algum motivo e o valor total caísse para R$ 150 milhões, a diferença seria abatida no valor inicial do empréstimo.
Já com a Libra, caso o Corinthians não pule o muro, há um valor mínimo pré-estabelecido que abrange a divisão de 40% do “bolo” de R$ 6,5 bilhões do contrato, sendo os outros 60% referentes a resultado e audiência. O Timão negocia a fixação de um valor mínimo com a Forte.
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