Daniel Alves começa a ser julgado por assédio sexual em Barcelona. Relembre o caso
Preso desde janeiro de 2023, o jogador começa a ser julgado nesta segunda-feira (5/2)
O ex jogador da Seleção Brasileira, Daniel Alves, começou a ser julgado em Barcelona nesta segunda-feira (5/2), onde é acusado de estupro em uma boate. A acusação pede 12 anos de prisão ao jogador, enquanto a promotoria pede 9 anos e outros 10 em liberdade condicional, além de 150 mil euros de indenização.
A defesa do atleta, porém, ainda tenta anular o julgamento, afirmando que houve 15 dias de investigação unilateral, sem conhecimento do jogador, e por isso ele teve seu direito de defesa violado. Segundo a equipe, sabendo que estava sendo investigado, ele poderia ter feito um teste do bafômetro. A defesa tenta anular a causa por questões jurídicas.
Vítima dará depoimento mantendo anonimato
A vítima, uma jovem de 23 anos, irá depor sem a presença de jornalistas. Além disso, foi pedido que se instalasse na sala um biombo para que não haja nenhum tipo de contato ou interação entre suspeito e vítima. Também foi ordenado que as gravações internas tenham som e imagem distorcidos.
O rosto da jovem chegou a ser exposto pela mãe de Daniel Alves, que pegou fotos da vítima e expôs questionando se ela estaria traumatizada com o ocorrido. Ela também foi denunciada e a exposição de vítimas de crimes sexuais constitui crime.
Relembre o caso
O fato teria acontecido na boate Sutton, em Barcelona, em dezembro de 2022. A vítima acusa Daniel Alves de tê-la obrigado a uma relação não consensual no banheiro da boate.
Segundo os jornais espanhóis, a jovem relatou à Justiça que ela e Daniel Alves dançaram juntos até que o jogador “levou várias vezes a mão dela até seu pênis, que ela retirou assustada”. Por volta das 4h30 da madrugada, ele pediu a ela para segui-lo até uma porta. Assim que entraram, ela se deu conta que estava num banheiro. Ali teria ocorrido o crime – o que o ex-jogador nega -.
No dia 20 de janeiro, Daniel Alves foi preso preventivamente, sem direito à fiança. Desde então, o processo segue com várias contradições por parte do atleta brasileiro, que já deu mais de cinco versões diferentes. A princípio ele disse que nem conhecia a mulher, para em versões posteriores dizer que que havia tido relações sexuais consensuais com ela.
Na versão mais nova, a defesa do jogador alegou que ele estava bêbado no momento.
Enquanto isso, Daniel já encerrou e retomou o seu casamento, trocou de advogado, teve seu quarto recurso de liberdade provisória negado e agora aguarda pelo julgamento. Na Espanha, casos que envolvem crimes sexuais não preveem júri popular.
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