De volta, presidente da CBF quer técnico definitivo e Fernando Diniz ganha concorrência
Dorival Júnior e até Filipe Luís são nomes que vão ser avaliados
Nesta quinta-feira (4/1) a decisão do ministro Gilmar Mendes, do STF, voltou a balançar a CBF. Ednaldo Rodrigues, presidente deposto, voltou por uma liminar e agora pretende finalmente definir o técnico definitivo da Seleção Brasileira, após o Brasil acordar do sonho de Ancelotti. Na mira, tem nome de peso no futebol brasileiro, mas também novidade.
Agora, sem o “sonho italiano”, a meta é definir quem comandará o Brasil na Copa América deste ano e na próxima Copa do Mundo, em 2026. Dorival Júnior, atualmente no São Paulo, e Filipe Luís, ex-jogador do Flamengo que se aposentou em 2023, são dois nomes possíveis, segundo o GE.com.
Atualmente, o treinador interino da Seleção é Fernando Diniz, que divide o cargo com o Fluminense, mas para 2024, o seu contrato se encerra em junho, com o começo da Copa América, quando se esperava a vinda de Carlo Ancelotti.
Quem será o próximo técnico?
Dorival Júnior foi um dos treinadores mais bem sucedidos nos últimos dois anos, tendo conquistado a Libertadores e a Copa do Brasil, pelo Flamengo, em 2022, e o bicampeonato da Copa do Brasil com o São Paulo, em 2023.
Filipe Luís é bastante elogiado pelo seu talento e é visto por muitos como um futuro treinador de sucesso. O ex-jogador já fez cursos da CBF Academy e tem desejo de se tornar treinador. As últimas habilitações já o permitem treinar times de categorias de base (licença B) e profissionais (licença A).
Fernando Diniz, atual treinador, tem um grande empecilho para prosseguir na Seleção Brasileira. Comandando também o Fluminense, ele tem contrato até o final de 2024 e o tricolor já negocia a renovação para mais um ano. Além disso o Brasileirão não irá parar durante a Copa América, prejudicando uma possível função dupla de Diniz, por isso é provável que ele tenha de escolher entre um dos dois cargos.
Ordem na casa
A CBF está totalmente desequilibrada já há algum tempo, foram oito presidentes em 10 anos, sendo três só nos últimos três anos. Ednaldo Rodrigues voltou ao cargo, depois de ser deposto por uma decisão judicial, sendo José Perdiz, presidente do STJD, assumindo interinamente. Antes dos dois, Rogério Caboclo já havia sido afastado, em 2021, por acusações de assédio.
O caos chegou à Seleção Brasileira, que basicamente “jogou fora” o ano de 2023, com dois técnicos interinos e derrotas humilhantes. Aliás, o Brasil irá alcançar na próxima Copa do Mundo o recorde negativo de 24 anos sem ganhar um título mundial.
Lembremos também que a entidade cuida do futebol masculino e feminino profissional e de todas as categorias de base e teremos competições importantes, como o Pré-Olímpico, as Olimpíadas de Paris.
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