Em operação da Polícia Civil, suspeitos são presos por atentado ao ônibus do Fortaleza
Três homens foram detidos e um deles estava vestindo a camisa de uma torcida organizada do Sport
Nesta sexta-feira (14/3) a Polícia Civil de Pernambuco atuou pela “Operação Hooligans” com mandados de prisão e de busca e de apreensão contra suspeitos de participar do atentado ao ônibus da delegação do Fortaleza, em Recife (PE). Ao menos três pessoas foram presas e um dos homens estava vestido com a camisa da Torcida Jovem do Sport, principal organizada do clube pernambucano.
Segundo a nota oficial divulgada pela Polícia Civil de Pernambuco, além das prisões, mais “sete mandados de prisão e sete de busca e apreensão domiciliar estão sendo cumpridos em Recife, Jaboatão dos Guararapes e Camaragibe”.
“A investigação foi iniciada em fevereiro de 2024, com o objetivo de identificar e desarticular Associação Criminosa voltada à prática dos crimes de tentativa de homicídio, provocação de tumulto e dano”, informa a nota.
A operação foi realizada pelo Comando de Operações e Recursos Especiais (CORE), sob a presidência dos delegados Raul Junges e Paulo Moraes, ambos da Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva.
Relembre o caso
No último dia 22 de fevereiro, torcedores do Sport atacaram com bombas caseiras e pedras o ônibus onde estava a delegação do Fortaleza, que estava a caminho do aeroporto após um jogo disputado entre as equipes pela Copa do Nordeste, em Recife (PE).
O ataque deixou diversos feridos, incluindo jogadores que tiveram de ser encaminhados ao hospital. Em vídeos divulgados nas redes sociais, é possível ver o tamanho do estrago, com vidros e sangue espalhados por todo canto.
O anúncio que os suspeitos foram identificados aconteceu no dia seguinte ao atentado e que iniciaria as prisões, que vieram a acontecer 22 dias depois.
A principal teoria segue sendo de que os torcedores premeditaram o ataque ao ônibus e que o alvo era realmente a delegação do Fortaleza. A polícia não acredita que o veículo tenha sido confundido com o de uma organizada do clube cearense.
“Estamos com um prognóstico bom da situação e acreditamos que vamos chegar a alguns responsáveis por este ato. Temos algumas pessoas identificadas. Não gostaria de falar agora (número) para não atrapalhar. Temos um número, não é só uma pessoa, e acreditamos que vamos chegar a uma organização”, afirmou Renato Rocha, delegado responsável pelo caso.
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