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Empresa dona do Vasco coloca a venda todos os clubes que tem pelo mundo

A 777 Partners está passando por problemas judiciais em todo o Mundo, inclusive com o Vasco

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          A 777 Partners, sócia do Vasco, está a caminho da ruína e deu mais uma demonstração disso. Segundo os jornalistas Paul Brown e Philip Auclair, a empresa estadunidense tem participação em seis clubes pelo Mundo e, por conta dos problemas que acumula, colocou todos à venda.

          No Vasco, a participação da 777 está balançada. O clube associativo do Cruzmaltino entrou com uma ação na Justiça contra a Vasco SAF, empresa na qual a empresa norte-americana era sócia majoritária até ter uma liminar emitida suspendendo sua participação política e executiva no clube carioca – porém, as ações se mantiveram com eles.

          Atualmente, o Vasco está “dividido” em dois: o clube associativo, que cuida do patrimônio, esportes olímpicos e outras questões, no qual Pedrinho é o presidente, e a Vasco SAF, a empresa responsável pelo futebol na qual a associação é sócia minoritária e a 777 Partners é sócia majoritária, tomando as principais decisões. Tudo mudou com a liminar e a associação passou a ter o controle político-financeiro de forma majoritária e provisória.

          Veja as fotos

          Pedrinho e vice-presidente jurídico do Vasco em entrevista coletiva sobre reestruturação do clube (Reprodução)
          Pedrinho e vice-presidente jurídico do Vasco em entrevista coletiva sobre reestruturação do clube (Reprodução)
          Liminar que dá ao Vasco associativo o controle momentâneo do Vasco SAF (Reprodução)
          Liminar que dá ao Vasco associativo o controle momentâneo do Vasco SAF (Reprodução)
          Representantes da 777 Partners (Reprodução)
          Representantes da 777 Partners (Reprodução)
          Josh Wander, ex-representante da 777 Partners. Foto: Reprodução
          Josh Wander, ex-representante da 777 Partners. Foto: Reprodução
          Josh Wander, ex-representante da 777 Partners, ao lado de Leila Pereira, presidente do Palmeiras e da Crefisa. Foto: Reprodução
          Josh Wander, ex-representante da 777 Partners, ao lado de Leila Pereira, presidente do Palmeiras e da Crefisa. Foto: Reprodução

          Crise na 777

          A briga jurídica da 777 não se restringe ao Vasco. Aliás, o Cruzmaltino é a menor das preocupações para os estadunidenses, que enfrentam uma acusação de fraude em seu país natal, por conta de um pedido de empréstimo de 350 milhões de dólares (R$ 1,7 bilhão) e dado como garantia fundos que não existem ou que não pertencem a eles.

          Na Bélgica, onde são sócios do Standard Liége, a 777 está com os bens bloqueados após os ex-sócios do clube entrarem com uma ação de penhora após a empresa não pagar as parcelas que venceram em abril, cada uma de 3,5 milhões de euros (cerca de R$ 19 milhões).

          Na Inglaterra, o Leadenhall Capital Partners, fundo de investimentos da terra do Rei, está processando a 777 sob a acusação da empresa de ser uma “marionete” do fundo americano A-CAP.

          Esses são os clubes da 777: Genoa (ITA); Hertha Berlin (ALE); Red Star (FRA); Melbourne (AUS); Standard de Liège (BEL); e Vasco (BRA). Além de uma participação minoritária no Sevilla (ESP).

          Vasco x 777

          O Vasco entrou com ação contra a 777 e conseguiu na 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital, no Rio de Janeiro, uma liminar que corre em segredo de justiça e determinou que o clube associativo passe a ter o controle da empresa Vasco SAF.

          A 777 entrou com um recurso na 20ª Câmara do Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, porém o pedido foi negado pelo desembargador Cesar Felipe Cury. A decisão também dá 15 dias úteis para Pedrinho e seu staff jurídico apresentarem os motivos para a manutenção da liminar.

          Na alegação contrária à empresa estadunidense, o desembargador apresenta que houve “significativo apontamento de reiterados episódios de violação contratual e de dificuldades econômico-financeiras (…) e que fundamentam o direito à retomada do controle acionário (…) como forma de evitar o perigo de agravamento do quadro operacional da entidade”.

          “O que se pretende preservar não é apenas a integridade formal do contrato, mas o seu substrato material e as relações e os interesses jurídicos dele emergentes e consubstanciados na saudabilidade da principal entidade, designadamente o Clube de Regatas Vasco da Gama”, diz um trecho da decisão.

          A decisão ainda não é definitiva e seguirá para votação no plenário, onde dois outros desembargadores irão julgar o caso, podendo reverter a decisão.

          O portal LeoDias teve acesso ao documento da liminar, que corre em segredo de justiça. Na decisão, o clube associativo relata que a 777 passou a “atuar abusivamente e ocultando informações vitais”, e que além dos “resultados esportivos da equipe vascaína de futebol, decorrente da má gestão, foram descobertos diversas artimanhas financeiras que arruínam a cada dia as finanças da sociedade [Vasco SAF]”.

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