Família Schumacher pede sigilo nos depoimentos em caso de chantagem de ex-segurança
A família deseja manter o sigilo sobre as informações que dão detalhes sobre o estado de saúde de Schumacher
Em 2024, foi revelado o plano de um ex-segurança de Michael Schumacher, que chantageava a família do ex-piloto com ameaças de divulgar dados médicos – ele e dois cúmplices foram presos. Com o julgamento do caso se aproximando, a família pediu à Justiça para que alguns dos depoimentos sejam feitos de forma secreta, para manter o sigilo da situação de saúde do heptacampeão de F1.
A família de Schumacher restringe o acesso às informações desde que Michael sofreu um grave acidente em uma estação de esqui, no ano de 2013. A situação real do ex-piloto é pouco conhecida e atualmente ele vive sob os cuidados de seus parentes, em sua casa na Suíça.
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Julgamento e restrições
Corinna Schumacher, esposa do ex-piloto, é quem está à frente dos cuidados médicos de Michael e também nos trâmites jurídicos em meio ao julgamento. Ela orientou os advogados que representam a família a requererem à Corte de Wuppertal que depoimentos com informações da saúde do ex-piloto sejam colhidos a portas fechadas.
Se a Justiça acatar o pedido, o tribunal será esvaziado durante os depoimentos que envolverem maiores detalhes sobre a situação médica do heptacampeão e, assim, a saúde de Schumacher continuará sendo um mistério público.
“Uma moção foi apresentada pela família Schumacher para que partes do caso relacionadas ao estado de saúde do Sr. Schumacher sejam mantidas em segredo do público. Não vejo nenhuma razão pela qual o juiz não atenderia a esse pedido e isso significaria que o público seria convidado a deixar o tribunal quando esses detalhes fossem discutidos”, informou Wolf-Tilman Baumert, porta-voz do tribunal de Wuppertal, em entrevista ao Daily Mail.
Relembre o caso
Markus Fritsche é o ex-segurança da família Schumacher que se tornou centro do julgamento na Alemanha. Segundo divulgado pela imprensa local, o funcionário roubou cerca de 1,5 mil arquivos confidenciais, entre fotos, vídeos, listas de medicamentos e prontuários de Schumacher.
Markus chegou até a casa do ex-piloto um ano e meio antes do acidente na estação de esqui e o plano foi arquitetado quando ele notou que seria dispensado pela família Schumacher. Ele recolheu quatro dispositivos USB e dois discos rígidos da mansão do patrão.
A partir do roubo dos documentos, Markus se aliou a dois cúmplices e passou a chantagear a família Schumacher, exigindo o valor de 15 milhões de euros (R$ 96 milhões) para não divulgar o que tinha na dark web.
Os cúmplices do ex-segurança são o seu amigo de longa data, o segurança Yilmaz Tozturkan, e o filho dele Daniel Lins, especialista em tecnologia da informação – os três foram presos em julho.
O promotor de Wuppertal, Wolf-Tilman Baumert, anunciou em setembro que a investigação do caso estava concluída. O Ministério Público de Wuppertal denunciou os três envolvidos que, se forem considerados culpados, podem pegar penas de até quatro anos de prisão.
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