Caso Leandro Lo: Justiça decidirá futuro do tenente acusado de matar lutador
O crime ocorreu durante um show, quando o lutador foi morto com um tiro na testa após se desentender com um tenente da PM

Em 7 de agosto de 2022, o campeão mundial de jiu-jitsu Leandro Lo foi morto com um tiro à queima-roupa na testa, em uma casa de shows em São Paulo. O autor do disparo, o tenente da Polícia Militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, tem data marcada para enfrentar o tribunal. Segundo O Globo, a defesa do militar pretende sustentar a tese de legítima defesa.
Ainda de acordo com informações do jornal, Velozo afirmou em seu interrogatório que Leandro o teria atacado com um golpe capaz de fazê-lo desmaiar. Ao recobrar a consciência e perceber que estava imobilizado pelo lutador, ele teria sacado a arma para se defender. O portal LeoDias relembra o caso e destaca outras versões apresentadas sobre o ocorrido.
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A morte de Leandro Lo:
Leandro Lo estava com amigos em uma casa de shows no Esporte Clube Sírio, onde assistia a uma apresentação do grupo Pixote. Segundo o advogado da família, Ivã Siqueira Junior, o lutador teve uma discussão com um homem. Amigos que estavam com o atleta no local relataram que o atirador estava sozinho e provocou o grupo.
Para “acalmar os ânimos”, Leandro imobilizou o rapaz. No entanto, após se afastar, o militar sacou uma arma e atirou uma vez na cabeça do lutador. De acordo com o advogado, mesmo após o disparo, o autor ainda deu dois chutes no corpo do campeão mundial antes de fugir do local. Segundo Ulisses Campbell, o processo ainda indica que Henrique foi para outra boate, depois seguiu para o motel com uma mulher e, no dia seguinte, se entregou para as autoridades. A mulher, em depoimento, afirmou não ver alterações no comportamento do PM, que não mencionou o crime.
Após o ocorrido, o atleta chegou a ser socorrido e foi levado a um hospital nas proximidades, onde teve morte cerebral constatada. Enquanto isso, o tenente foi detido e encaminhado à prisão para cumprir mandado de prisão temporária, que foi convertida para preventiva. Desde então, permanece preso, aguardando o julgamento.
Henrique Velozo alega legítima defesa:
Desde o assassinato, Henrique Velozo foi denunciado pelo Ministério Público e se tornou réu pela morte do campeão mundial de jiu-jítsu. Ele responde por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe e também por uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, caracterizando traição ou emboscada.
Além disso, o caso voltou a ganhar destaque recentemente após a Justiça de São Paulo determinar que o militar voltasse a receber seu salário, de R$ 10,8 mil, incluindo o pagamento retroativo referente ao período em que a remuneração esteve suspensa em 2023, pouco mais de um ano após a morte do lutador.
Apesar das acusações, a defesa do tenente insiste na tese de legítima defesa, que será sustentada durante o tribunal do júri. Segundo O Globo, o réu enfrentará o júri na próxima semana, em um julgamento que pode definir o desfecho do caso: ou incriminá-lo ou absolvê-lo pela morte de Leandro.
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