Mbappé processa PSG por assédio moral e cobrança de salários não pagos
Jogador acusa ex-clube de afastamento forçado e tentativa de pressão após decisão de não renovar contrato
Kylian Mbappé denunciou o PSG por assédio moral e extorsão contratual após o clube o ter afastado do elenco principal por se recusar a renovar seu contrato. O jogador também cobra cerca de €55 milhões em pagamentos atrasados, incluindo salários e bônus. A justiça francesa abriu investigação sobre o caso.
Kylian Mbappé apresentou uma queixa formal contra o Paris Saint-Germain por assédio moral, em mais um capítulo da disputa judicial que mantém com seu ex-clube. A promotoria de Paris confirmou, nesta quinta-feira (26/6), que uma investigação foi aberta para apurar as alegações. A denúncia foi registrada no dia 16 de maio e, segundo a imprensa francesa, dois juízes de instrução já foram designados para o caso.
Na queixa, Mbappé afirma ter sido alvo de assédio moral e tentativa de extorsão contratual por parte do PSG, especialmente durante o verão europeu de 2023. O episódio ocorreu após o jogador informar oficialmente que não renovaria seu vínculo com o clube. Em resposta, o PSG afastou o atleta do elenco principal, colocando-o no chamado “loft”, que um grupo separado de jogadores considerados fora dos planos. A prática foi interpretada pela defesa do atleta como forma de pressão psicológica e retaliação.
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Além da acusação por assédio, o atacante do Real Madrid cobra do PSG cerca de 55 milhões de euros (R$ 359 milhões) referentes a valores que alega não terem sido pagos durante o período final de seu contrato. O montante inclui os três últimos salários brutos — equivalentes a 18,7 milhões de euros — e a última parte de um bônus de assinatura, no valor de 36,6 milhões de euros, que deveria ter sido quitada em fevereiro de 2024.
O bloqueio judicial dos valores foi autorizado recentemente pelo tribunal de Paris, enquanto o processo segue em tramitação. O PSG, até o momento, não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
Mbappé defendeu o Paris Saint-Germain por sete temporadas, antes de se transferir oficialmente para o Real Madrid no início de junho. A disputa judicial permanece ativa mesmo após o fim do vínculo contratual com o clube francês.
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