Palmeiras entra com ação no STJD após dono do Botafogo acusar clube de manipular jogos
O clube de Leila Pereira não esperou mais que um dia para “bater de frente”
A “guerra” entre Palmeiras e Botafogo iniciada no Brasileirão do ano passado não acabou e, após o gestor do alvinegro fazer novas acusações de manipulação “nos últimos dois anos” a favor do Porco, o clube se movimentou e entrou com uma ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
O pedido é para que o dirigente seja punido financeiramente e esportivamente, sendo suspenso pelas declarações envolvendo o Palmeiras – não há decisão do órgão sobre a ação.
John Textor, estadunidense que comanda o Botafogo, divulgou textos em seu site onde acusa supostas manipulações de resultados, citando duas goleadas do Palmeiras sobre Fortaleza e São Paulo para acusar envolvimento de jogadores, além de um possível conluio entre a arbitragem brasileira, porém não foram apresentadas as provas.
Palmeiras esculacha em nota
Logo após Textor colocar “fogo no parquinho” com as novas acusações sem provas divulgadas, o Palmeiras enviou nota oficial à imprensa onde chama o dirigente de “caricato cartola” e chama a ação de “bizarra tentativa de justificar a perda do título”.
Veja a nota completa do Palmeiras:
“O Palmeiras vem adotando todas as medidas jurídicas cabíveis contra o dono da SAF do Botafogo, John Textor, e não pretende se manifestar novamente sobre a bizarra tentativa do caricato cartola de justificar a perda do título brasileiro de 2023. Confiamos que as autoridades competentes tomarão as providências necessárias com a urgência que o tema exige”.
Nota completa de John Textor, sobre manipulações no futebol brasileiro:
“A vitória de 5 a 0 do Palmeiras, que foi o começo de aparentemente uma retomada impossível (e agora histórica) sobre uma equipe do Botafogo que tinha um recorde de pontos do primeiro turno do Brasileirão, após 14 vitórias em 17 jogos, foi manipulada.
O jogo entre Palmeiras e São Paulo em outubro de 2023 foi, de acordo com especialistas e inteligência artificial, manipulada por ao menos cinco jogadores do São Paulo. Um total de sete jogadores mostraram desvios anormais em situações cruciais de gols, apesar de que apenas cinco foram julgados de terem ultrapassado limites que deixam claro e convincente a manipulação. É preciso deixar claro que a prova não estabelece motivos, e também não sugere que nenhum clube foi responsável pela manipulação além dos jogadores identificados.
O relatório match-fix nível II que prova, após conclusão do match-fix nível III, manipulação da partida em Palmeiras x São Paulo foi enviado ao STJD no fim de 2023, mas o STJD teve uma decisão clara de não investigar mais a fundo. Nomes dos acusados são, e sempre deverão ser, redigidos e não mostrados a uma justiça desportiva. Tamanhas provas devem ser apresentadas apenas para procuradores constitucionais e investigadores governamentais. Eu não tenho intenção de prejudicar os acusados antes de eles conseguirem se proteger”.
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