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Presidente do Flamengo quer transformar clube em empresa, mas esbarra em oposição

Sócios contrários ao atual presidente rubro-negro desmontaram os argumentos do dirigente

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O Flamengo busca construir o seu tão sonhado estádio e Rodolfo Landim, presidente do clube no momento, tem um plano ambicioso para conseguir levantar a arena: transformar o rubro-negro em Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O único problema é: a oposição está com unhas e dentes para barrar essa ideia.

Um dos principais nomes contra a proposta de Landim é justamente um antigo parceiro de gestão, o ex-vice-presidente de Finanças Wallim Vasconcellos que, acompanhado dos opositores Walter Monteiro e Ricardo Hinrichsen, “descascaram” a ideia de Landim em debate no programa do jornalista Mauro Cezar Pereira, transmitido no YouTube.

Outros caminhos

Todos eles apontaram a falta de necessidade do clube em se tornar uma SAF para ter de financiar o estádio próprio: “Sou totalmente contrário à transformação do Flamengo em uma SAF porque nós não temos nenhum motivo para que isso aconteça. O Landim tem se aproveitado da desatenção de algumas pessoas para lançar mão de alguns argumentos falaciosos”, acusou o rubro-negro Walter Monteiro, alegando que o atual mandatário flamenguista  está dizendo “falácias” sobre o bem acumulado do sócio:

“O principal deles [falácias] é que a criação de uma SAF transformaria o associado do Flamengo em uma pessoa com uma riqueza espantosa, porque a criação de uma SAF valorizaria o título do Flamengo de uma forma abissal a partir do momento em que o clube fosse comprado por 5, 6, seja lá 10 bilhões de reais. E isso não é absolutamente verdadeiro”, completou Walter Monteiro.

Finanças bilionárias

Wallim, ex-vice-presidente de Finanças, detalhou justamente o aporte financeiro que o Flamengo acumula atualmente que, na sua opinião, o tornam autossuficientes por muito tempo e, assim, dispensando a necessidade de uma SAF:

“Eu tenho manifestado há muito tempo que eu sou contrário à SAF. O Flamengo consegue crescer muito ainda com as próprias pernas. O Flamengo fatura R$ 1,3 bilhão, pode faturar R$ 2, 2,5, 3 bi se tomar algumas atitudes melhores no marketing, comunicação, no engajamento com a torcida. Não precisa”.

O ex-diretor financeiro ainda detalhou quanto o rubro-negro poderia deixar de receber. “Se você ver hoje na Europa os clubes sendo negociados a 2 vezes e meia o seu faturamento, se o Flamengo fatura R$ 1,3 bilhão, valeria R$ 3,25 bilhão, mas se ele faturar R$ 2 bi, vai valer R$ 5 bi, se faturar R$ 3, vai valer R$ 7,5 bilhões. Se a gente vende 30% do Flamengo agora, olha quanto dinheiro na mesa você vai estar deixando antes de chegar ao potencial máximo de receita que ele pode alcançar ainda. Esse é o primeiro ponto que é a questão matemática”, completou.

Flamengo não é Petrobras

Ricardo Hinrichsen apontou que Landim estaria “confundindo” as coisas: “O presidente faz uma confusão entre associado e acionista. Entendo que ele vem do mundo corporativo, e tem muita coisa que a gente pode aprender e usar do mundo corporativo, mas a gente não pode simplesmente aplicar receita de bolo da Petrobras ou da BR Distribuidora no Flamengo, porque são entidades diferentes com fins, objetivos diferentes”, citou o sócio, relembrando a carreira de Landim como engenheiro na área de petróleo.

O sócio completou afirmando que uma venda hoje faria o clube perder em capital. “A gente precisa antes de mais nada entender qual é o objetivo de existir do Clube de Regatas do Flamengo, e a estratégia precisa ser montada em cima deste objetivo. Se fosse o caso de vender alguma coisa, se a gente aplicar um múltiplo em cima de um faturamento atual, sendo que a gente não está nem perto de atingir o faturamento que a gente pode atingir, seja com as próprias pernas, seja com parcerias. Seria vender o boi magro”, analisou Ricardo.

Estádio um pouco mais longe

Para piorar a situação de Landim nos bastidores, o dirigente rubro-negro não avançou na reunião que teve com a Caixa, há duas semanas. A situação é frustrante pois o staff chegou para a reunião sem um projeto detalhado, tendo apenas um plano de construir uma arena em um terreno da Caixa, no caso, na zona portuária do Rio de Janeiro.

De acordo com uma fonte que teve acesso às negociações, “não ficou muito claro o que eles [Flamengo] querem”.
 

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