Presidente do São Paulo promete fortalecer o clube após déficit recorde em 2024
Déficit é o maior da gestão, mas dirigente aponta aumento de receitas e mudanças estruturais como solução

Após o vazamento dos números do balanço financeiro de 2024, o presidente do São Paulo, Julio Casares, usou as redes sociais na noite de terça-feira (8/4) para justificar o déficit de R$ 287 milhões registrado pelo clube no último ano. O valor representa o maior resultado negativo desde o início de sua gestão, em dezembro de 2020.
No pronunciamento, Casares destacou que o São Paulo tem “recebíveis garantidos até 2030” e reafirmou o compromisso de entregar o clube em “ótima situação” ao fim de seu segundo mandato, previsto para 2027.
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“Hoje, após seguir os trâmites internos e ser auditado por uma empresa externa, o balanço de 2024 será apresentado ao Conselho Deliberativo”, escreveu Casares.
“É claro que o resultado não é o que gostaríamos, mas temos um planejamento para estancar a sangria da dívida e deixar o São Paulo Futebol Clube com mais musculatura para quem me suceder e para o centenário, em 2030”, pontuou.
Entre os fatores apontados para o rombo estão a manutenção de um elenco competitivo, o pagamento de tributos e dívidas acumuladas desde a pandemia, além de uma mudança na forma de contabilização dos investimentos na base.
O presidente Julio Casares atribuiu o déficit de R$ 287 milhões a uma série de fatores. Segundo ele, um dos principais foi a escolha pela manutenção de um elenco competitivo, mesmo diante de dificuldades financeiras. “Evitamos ao máximo vender jogadores, sendo que dois dos nossos principais ativos sofreram lesões na última temporada – Pablo Maia e Nestor”, explicou.
Outra causa relevante citada pelo político foi o pagamento de juros bancários relacionados a dívidas e empréstimos contraídos para garantir o fluxo de caixa necessário ao cumprimento de obrigações rotineiras e de curto prazo.
Casares também mencionou a parceria firmada com a Galapagos Capital e a Outfield para captação de recursos por meio de um fundo específico. Segundo ele, R$ 135 milhões já foram captados e utilizados no pagamento de obrigações imediatas. Há ainda a expectativa de novas entradas com a antecipação de contratos.
O dirigente citou ainda avanços no marketing, como o crescimento do patrocínio máster, os acordos de naming rights do estádio Morumbis e os contratos de direitos de transmissão com a Libra. Ele ressaltou o investimento contínuo na base, destacando os títulos da Copa do Brasil Sub-20 em 2024 e da Copinha em 2025.
“O trabalho nas categorias de base também ficou mais caro e o jogador brasileiro passou a ser negociado ainda mais cedo, antes de subir para o time principal. Criou-se agora um novo tipo de mercado”, frisou.
A respeito da valorização da região do estádio, Casares citou obras estruturais em andamento. “Hoje, com a ação conjunta da prefeitura e do governo do estado, a importante obra do córrego Antonico está sendo feita para evitar as enchentes na região.”
O presidente revelou que, em alguns casos, utilizou seu próprio aval para garantir empréstimos ao clube. “Talvez você não saiba, mas muitos desses empréstimos para serem obtidos precisaram até mesmo do meu aval pessoal, colocando meus bens em risco.”
Por fim, Julio Casares reafirmou que o momento é de transição e reafirmou o compromisso com o futuro do clube. “O processo será longo e não é simples e nem fácil de atravessar. Mas juntos vamos passar por tudo e trabalhar para deixar o São Paulo Futebol Clube ainda mais forte.”
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