Recheado de polêmicas, clássico entre São Paulo e Palmeiras termina com confusão no vestiário
Dirigentes e jogadores foram cobrar a arbitragem após o clássico, que terminou empatado
O clássico entre São Paulo e Palmeiras neste domingo (3/3) foi bastante polêmico. Dentro de campo, a arbitragem roubou a cena com decisões polêmicas, indignando diretores e jogadores do tricolor, que foram cobrar depois do jogo, gerando uma grande confusão que precisou da intervenção da Polícia Militar.
Nos corredores do vestiário, Carlos Belmonte, diretor de futebol, além do presidente Júlio Casares, foram vistos junto a Wellington Rato e Calleri, jogadores não relacionados, reclamando da arbitragem. O árbitro Matheus Delgado Candançan foi o mais cobrado (e xingado!).
Em meio a isso, é possível ver o auxiliar técnico de Abel Ferreira, João Martins, ironizando a situação. Aliás, o presidente tricolor viu o momento e relatou em entrevista na zona mista, após a confusão, detonando ainda Abel, cobrando uma atitude da Federação Paulista de Futebol (FPF):
“A Federação Paulista que nós apoiamos, que faz o melhor campeonato do Brasil, não pode atuar dessa forma. Eu vi um auxiliar do árbitro xingando o Calleri, eu vi o auxiliar do Abel rindo, ironizando. Chega do Abel apitar jogo do Paulistão. Ou a federação tem força e autonomia ou nós vamos repudiar, inclusive em todas as instâncias”, declarou Júlio Casares.
O treinador do Palmeiras, inclusive, não pôde dar coletiva na sala de imprensa do MorumBIS por conta do que o tricolor declarou ser um tratamento recíproco ao que recebe no Allianz Parque, quando atua no estádio do rival.
Em 2022 e 2023, o São Paulo precisou dar uma coletiva em uma sala anexa à zona mista com problemas no sistema de som e sem a possibilidade do time pendurar seu “backdrop” para divulgação dos patrocinadores.
Já o Palmeiras se defendeu alegando que a sala onde teria a coletiva no MorumBIS já estava pronta e precisou retirar tudo, sem um local disponibilizado.
Presidente indignado!
O dirigente do São Paulo descascou outros assuntos e detonou a arbitragem do clássico da qual ele classificou como “uma vergonha”: “Hoje foi uma vergonha. Um pênalti absurdo, depois o VAR chama o árbitro em um pênalti legítimo no Luciano e ele se acovardou. A agressão ao Pablo, que quase arrebenta o moleque, era para cartão vermelho direto. Ele deu amarelo e o VAR se omitiu”, relatou Casares, que completou:
“Não queria estar aqui de novo para falar de arbitragem e VAR. Hoje é um conjunto desastroso. Já teve um pênalti marcado para o Santos, com a presença do VAR, quando Edina não marcou pênalti, depois teve a expulsão contra o Bragantino do Arboleda, nitidamente não era um lance para expulsão. E hoje foi um absurdo”.
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