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Seleção pode ficar fora do Pré-Olímpico e das Jogos de Paris devido a crise no CBF

De acordo com o Estadão, confusão de cargos e prazo chegando ao fim podem ocasionar a falta da seleção nas Olimpíadas

Brasil de fora? A crise política e institucional na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) poderá gerar sua primeira consequência mais intensa esta semana, gerando preocupação para os brasileiros: Com a confusão de cargos e prazo de inscrição se aproximando ao fim, a seleção masculina pode ficar fora dos Jogos Olímpicos de Paris-2024. As informações são do Estadão.

O Brasil corre o risco de ficar de fora porque a CBF precisa fazer a inscrição da seleção no Pré-Olímpico masculino, junto à Conmebol, até a próxima sexta-feira (5/1), segundo apurou o Estadão. Os jogos olímpicos vão acontecer entre 26 de julho e 11 de agosto.

O problema é que tanto a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) quanto a Fifa não reconhecem nenhuma decisão do presidente interino da CBF, José Perdiz de Jesus.

A decisão judicial que alçou Perdiz ao cargo de presidente interino da CBF, destituiu Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF, o nomeando interventor. A Fifa e a Conmebol tratam estas decisões como “intervenção indevida” na entidade brasileira.

No processo de inscrição para o Pré-Olímpico, a Conmebol só reconhece a assinatura do presidente, do secretário-geral ou do diretor de seleções da CBF. Mas com a destituição do presidente Ednaldo, a entidade não conta com um diretor de seleções desde a saída de Juninho Paulista, no início de 2023.

E o secretário-geral? Este costumava ser o cargo de Alcino Reis Rocha durante a gestão de Ednaldo, mas agora ele está na função de “assessor especial da presidência”, por decisão de José Perdiz. Na prática, o agora assessor não poderia assinar a inscrição da seleção no Pré-Olímpico.

Mesmo assim, Alcino tem sido o único elo entre Fifa/Conmebol e a CBF nas últimas semanas. Todas as cartas da Fifa, por exemplo, têm o secretário-geral como destinatário.

Esta confusão de cargos se deve ao momento em que Perdiz de Jesus assumiu a presidência provisória da entidade, logo no início do recesso. A mudança de funções deverá ser oficializada na próxima segunda-feira (8/1) quando a CBF retomará suas atividades.

Na avaliação de membros da cúpula da CBF, uma inscrição feita pelo presidente em exercício não será reconhecida pela Conmebol e pela Fifa, acabando com as chances de a seleção masculina disputar a Olimpíada.

Para a Fifa, a mudança no comando da CBF deveria seguir o estatuto da entidade, que prevê nestes casos a substituição do presidente eleito pelo membro mais velho da diretoria da confederação. Esse diretor seria Hélio Santos Menezes Júnior, diretor de Governança e Compliance da entidade. Mas, para ter legitimidade diante da Fifa, Hélio precisaria ser nomeado para a presidência pelo próprio Ednaldo, e não por Perdiz.

Fifa de olho

Depois de seguidas ameaças à atual gestão da CBF, a Fifa decidiu fazer uma visita à confederação entre os dias 8 e 10 deste mês, em sua sede no Rio de Janeiro. A Fifa ainda não adiantou se vai abrir alguma exceção sobre a inscrição da seleção masculina no Pré-Olímpico.

Na visita, a Fifa pretende fazer reuniões com Ednaldo e Perdiz. A vinda da entidade pode vir a reconhecer a legitimidade de Perdiz. A Fifa já avisou que não reconheceria o resultado de nenhuma eleição realizada antes de sua visita – eleição para novo presidente da confederação brasileira ainda não tem data.

Climão na CBF

Segundo o Estadão, o clima na confederação tem sido considerado “horrível” devido à instabilidade política e também porque a destituição de Ednaldo aconteceu logo no início do recesso. Na prática, a confederação está paralisada, com pendências acumuladas. E ainda sob o risco de punição por parte da Fifa.

É desde a destituição de Ednaldo, em dezembro, que a CBF vive crise institucional e política. Na mesma decisão, o tribunal nomeou José Perdiz de Jesus como interventor. O julgamento da “troca” de presidentes tratou da legalidade de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a CBF e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) em março de 2022.

A revisão ocorreu a pedido de dois ex-presidentes da CBF, Ricardo Teixeira e Marco Polo del Nero. Assim, o TAC também foi considerado nulo. Outros dirigentes de federações também acionaram a Justiça.
 

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