Senador Kajuru solta fala machista em CPI e presidente do Palmeiras rebate

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, rebateu uma fala machista de Jorge Kajuru nesta quarta (5/6), durante a CPI da Manipulação de Jogos no Senado Federal. A dirigente foi convocada a depor e foi ouvida pelos senadores que compõem a comissão.

No início da sessão, Kajuru – presidente da CPI – cumprimentava Margareth Buzetti, a única mulher presente, porém fez uma “brincadeira” machista: 

“Representando as mulheres, ela [Margareth] que gosta de futebol, normalmente mulher vai ao estádio e pergunta quem é a bola. Não é o seu caso”, afirmou o senador.

Deu para se ouvir algumas risadas constrangidas, Romário – relator da CPI – até foi filmado fazendo cara de “não acredito” e o primeiro a rebater foi Carlos Portinho, que disse: “já foi assim”.

Leila, única mulher presidente de um clube na Série A do Brasileirão, rebateu logo em seguida: “Kajuru, hoje tem presidente de clube mulher”, lembrou a dirigente alviverde. De forma irônica, o presidente da CPI só encerrou dizendo: “Kajuru, cala boca”.

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, rebateu um comentário machista do senador Jorge Kajuru durante a CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas nesta quarta-feira, 5 de junho.

No início da sessão, Kajuru fez uma brincadeira sobre a senadora Margareth Buzetti, a única… pic.twitter.com/au0H8aNuNV

— O Bairrista 🧉 (@O_Bairrista) June 5, 2024

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Leila, Kajuru e Romário na CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas. Foto: Reprodução

Leila, e Kajuru na CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas. Foto: Reprodução

Leila Pereira, presidente do Palmeiras. Foto: Reprodução

Jorge Kajuru. Foto: Reprodução

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Leila e a CPI

Leila Pereira foi convocada à CPI das Manipulações de Jogos e Apostas Esportivas em meio ao embate com John Textor, dirigente do Botafogo que acusa um esquema de arbitragem e já chegou a citar o Palmeiras como um dos beneficiados, repassando à comissão vídeos suspeitos de jogos do alviverde.

Em depoimento, Leila Pereira afirmou que não há prova alguma sobre a manipulação de partidas do Campeonato Brasileiro e chamou as denúncias de Textor de “irresponsáveis” e “criminosas”.

“Se ele [Textor] não comprovar absolutamente nada, porque até agora, objetivamente, eu não vi prova absolutamente nenhuma, eu desconheço, eu não vi. Sabe, não tenho dúvida nenhuma que o John Textor teria que ser banido do futebol brasileiro”, afirmou a presidente do Palmeiras.

“Porque com essas denúncias irresponsáveis, criminosas, isso ele afeta não só o Palmeiras, ele afeta toda a credibilidade desse grande produto que é o futebol brasileiro”, completou.