Leila, presidente do Palmeiras, disponibiliza avião do clube para levar alimentos ao RS
Famoso avião particular da dirigente que é usado pelo Palmeiras está a disposição
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, disponibilizou o avião usado pelo clube para ajudar no envio de 2,5 toneladas de mantimentos às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.
A dirigente tomou a iniciativa nesta quinta-feira (9/5), quando chegou em Congonhas para viajar com destino ao Uruguai, onde o Palmeiras joga contra o Liverpool, pela Libertadores. Leila se deparou com toneladas de doações paradas no aeroporto e então disponibilizou o avião.
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O avião particular da dirigente sairá de Congonhas no próximo sábado (11/5) em direção à base aérea de Canoas (RS). O Palmeiras também está arrecadando mantimentos no centro de treinamento, lojas Palmeiras Store e escolas de futebol, além do Allianz Parque, porém serão enviados em outra oportunidade.
Na próxima partida do alviverde, contra o Athletico-PR, toda a renda será destinada às vítimas das enchentes, além do clube jogar por duas partidas com um QR Code na camisa para arrecadar doações, que serão destinadas à ONG “Ação da Cidadania”.
Os clubes e a tragédia
Vários clubes estão tomando medidas para ajudar o povo gaúcho e jogadores das equipes do estado são vistos frequentemente na “linha de frente” do resgate às vítimas, como Thiago Maia, do Internacional, Douglas Costa, do Grêmio, entre outros.
Um exemplo a seguir. Um gigante.
Thiago Maia, um dos nomes que pra sempre ficará lembrado na história do Rio Grande do Sul.
📽️: Instagram / thiago.maiapic.twitter.com/3LtMOpYrOr
— LIBERTA DEPRE (@liberta___depre) May 9, 2024
Parabéns ao Diego Costa pela atitude que teve, que vire de exemplo para outros jogadores, BRABO! https://t.co/ow0kRmjxyq
— Jantadas SCI (@JantadasSCI) May 3, 2024
A CBF decidiu adiar até o próximo 27 de maio os jogos de todos os clubes gaúchos, em todas as divisões feminina e masculina. Representantes do estado na primeira divisão, Grêmio, Internacional e Juventude defendem a paralisação total.
Alberto Guerra, presidente gremista, afirmou que há ignorância sobre as reais condições do que acontece no Rio Grande do Sul, destacando que dois terços do estado foram cobertos de água e a tragédia é indescritível:
“Eu não gosto de pessoalizar essas situações [falta de empatia], entendo que é falta de conhecimento, de informação. Acho que as pessoas podem entender que é algo passageiro, um incômodo e não a tragédia que estamos tentando demonstrar. É muito pior do que eu consigo descrever. E não é isolado. Dois terços do Rio Grande do Sul estão cobertos de água. Cidades inteiras foram riscadas do mapa, no Vale do Taquari. Porto Alegre é pouca coisa se comparado com o que aconteceu ali”, disse Guerra em entrevista ao SporTV.
Flamengo, Palmeiras e São Paulo disponibilizaram seus centros de treinamento e estádio para os clubes gaúchos. Outros clubes também fizeram o mesmo e muitos estão realizando ações solidárias para angariar fundos às vítimas, como o bazar de camisas do Sport, do Recife (PE).
A paralisação total do futebol brasileiro não tem consenso, principalmente entre clubes da primeira divisão, por conta do calendário apertado, entre outras questões comerciais. Por enquanto, os presidentes de Athletico-PR e Atlético-GO já se posicionaram contra. Atlético-MG, Botafogo, Criciúma e Cuiabá, além de Grêmio, Internacional e Juventude, são favoráveis.
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