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Pré-eclâmpsia pós-parto: especialista explica doença que atingiu Meghan Markle

A Duquesa de Sussex, esposa do príncipe Harry, descreveu a experiência como "rara e assustadora"

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          A Duquesa de Sussex, Meghan Markle, surpreendeu ao revelar que teve pré-eclâmpsia pós-parto e definiu o momento como algo assustador, durante a estreia de seu podcast, o “Confessions of a Female Founder”. Para entender melhor a doença rara, que atinge cerca de 1% das mulheres nas gestações, o portal LeoDias procurou uma especialista no assunto. Confira!

          A Ginecologista e Obstetra da Clínica Alumia, Dra. Camila Martin Massutani, esclareceu o que é uma pré-eclâmpsia pós-parto: “É o aumento dos níveis pressóricos, geralmente associado a inchaço e proteína na urina que acontece nas primeiras 48 horas até seis semanas pós-parto”, disse.

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          Meghan Markle no jardimRevista People
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          Meghan MarkleReprodução Instagram
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          Príncipe Harry e a duquesa de Sussex, Meghan MarkleReprodução

          A versão mais comum da pré-eclâmpsia acontece durante a gestação. A médica então explicou a diferença de ter a doença no pós-parto: “A pré-eclâmpsia que acontece na gestação é mais frequente, enquanto a hipertensão pós-parto acomete em cerca de 1% das gestações. Dessa forma, reforça a importância de manter cuidado e vigilância no pós-parto para que seja realizado um diagnóstico e tratamento adequado, reduzindo morbidade e mortalidade materna.”

          A condição é prejudicial tanto para a mãe, quanto para o bebê: “Para a mãe pode ser um quadro grave com complicações como a eclampsia, que seriam as convulsões e a síndrome HELLP, que é uma disfunção de órgãos com hemólise (destruição hemácias), plaquetopenia (queda das plaquetas) e alterações de enzimas hepáticas. Além do risco de outras complicações como AVC (acidente vascular cerebral), hipertensão de difícil controle e disfunção de outros órgãos como os rins. Já para o bebê, a principal implicação é afastamento da mãe que pode precisar de internação em ambiente de maior vigilância como em unidade de terapia intensiva (UTI), causando o comprometimento do aleitamento materno, tão importante nessa fase”, pontuou.

          A médica ginecologista ainda destacou a melhor forma de tratar a doença: “Suporte com monitorização e vigilância, com estabilização do quadro. Medicações anti-hipertensivas podem ser necessárias, além do sulfato de magnésio a depender do quadro da paciente.”

          Por fim, Camila Martin Massutani orientou como as mamães podem evitar uma pré-eclâmpsia pós-parto: “Um bom pré-natal com identificação de fatores de risco como hipertensão crônica, obesidade, idade materna avançada, doenças renais, doenças autoimunes e gestação gemelar. Podemos ainda reduzir risco com bom controle pressórico, resolução da gestação em momento adequado para minimizar riscos em casos específicos. Além disso, manter um seguimento atento no pós-parto é crucial para identificação de fatores de risco e casos que estão complicando, evitando desfechos mais graves, com intervenções precoces”.

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