32 bilhões! Cidade futurista de Akon está em construção a passos lentos no Senegal
Projeto é visto pela sociedade como apenas uma promessa de ressurreição econômica e autossuficiência para os moradores
Quem um dia chamou de delírio a ideia de Akon sobre a construção de uma cidade futurista no Senegal, ao Ocidente da África, se surpreenderá com os desdobramentos da história após o astro internacional fechar acordo com o governo local e aliar poderosos investidores ao projeto.
Segundo o The Guardian, o rapper que fechará o Rock in Rio 2024, injetará 6 bilhões de dólares na primeira fase do projeto, o equivalente a mais de 32 bilhões de reais.
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Atribuída como Wakanda da vida real, inspirada, claro, no país fictício do filme Pantera Negra, a cidade de Akon terá até moeda própria, chamada de Akoen, e está sendo construída em um oásis de 2 mil acres à beira mar a fim de servir como um grandioso ponto turístico e de negócios, com serviços básicos, licenças comerciais, impostos, sendo assim, uma verdadeira mina de diamantes.
Akon disse em uma entrevista realizada no ano do anúncio, em 2018, que um de seus maiores medos era ser lembrado apenas pela música.
Hoje em dia, mesmo tocando menos que há 10 anos, ele construiu um legado de impacto universal e está longe de cair no esquecimento.
Além de cantor, Akon possui reconhecimento notável como empresário de tecnologia, é fundador de um selo de distribuidora, sendo a mais importante do Senegal, tem empresa de energia solar, criou sua própria criptomoeda. Ele é considerado pela Forbes o artista mais lucrativo do continente africano neste década.
A primeira fase da cidade segue a todo vapor, mas em contrato deveria ter sido concluída em 2023, sendo assim, ainda é vista pela sociedade como apenas mais uma promessa de ressurreição econômica e autossuficiência para os moradores.
A construção foi afetada pela pandemia da Covid-19 e prejudicada pelo declínio da indústria pesqueira. Até aqui apenas um edifício foi erguido, além de um centro juvenil recentemente construído, financiado pelo cantor como parte de um contrato no qual os moradores de Mbodiène estipularam condições que o cantor deveria cumprir antes de receber a bênção da vila para construir a cidade.
O engenheiro Jean Charles Édouard Sarr é quem está por trás da obra. Ele deixou a França e voltou ao Senegal após 5 anos para poder se dedicar ao projeto.
Devyne Stephens, diretor de cinema que embarcou nessa com Akon, de quem se tornou sócio, abriu um processo de US$ 4 milhões contra o cantor, alegando que ele ainda lhe deve dinheiro de um acordo fechado em 2018 para o anúncio.
Enquanto o imbróglio segue sem definição na Justiça americana, Akon trabalha com o cronograma de 10 anos para inaugurar a primeira fase de sua cidade futurista. Outra batalha é a luta do cantor em questões de direitos à terra.
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