Caetano Veloso perde ação contra marca de roupas e vai arcar com custos do processo
Caetano alegava que uso do movimento Tropicália para inspirar a coleção de roupas foi "sem sua autorização"
Caetano Veloso perdeu o processo contra a marca brasileira de roupas Osklen e o estilista e dono da empresa, Oskar Metsavaht. Segundo informações do G1, a decisão partiu da 1ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Foi rejeitado o pedido do cantor de indenização de R$1,3 milhões pelo uso do nome do movimento “Tropicália”.
Além da indenização negada, Caetano terá que arcar com todos os custos processuais. A ação contra a marca foi levantada pelo cantor em dezembro do ano passado. No processo, Caetano alegava que sua imagem e o uso da estética do movimento “Tropicália” e “Tropicalismo” foram usadas de forma indevida e sem sua autorização.
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A decisão do juiz responsável pelo caso afirmou que o lançamento da coleção da Osklen, intitulada “Brazilian Soul”, não depende da aprovação ou autorização de Caetano, pois a Tropicália é um movimento cultural que envolve vários artistas, até mesmo em áreas fora da música.
Já os advogados de Caetano afirmaram que o lançamento da coleção, dado em agosto do ano passado, foi feito em um período de “janela de oportunidade comercial”, já que a turnê de Caetano acontecia no mesmo mês. A defesa do artista argumentou que o lançamento da coleção com o uso do Tropicalismo na mesma época dos shows do cantor foi algo proposital para se aproveitar da associação entre o movimento e o nome de Caetano.
Porém o argumento caiu por terra sob as provas de que a marca de roupas planejava a coleção desde março do ano anterior, em 2022. Foi refutado também de que não existem comprovações de que Caetano seja o “dono da Tropicália”.
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