Duas contra uma e barraco no tribunal: filhas de Palmirinha se enfrentam por herança
Palmirinha morreu há oito meses
As três filhas da apresentada Palmirinha, que morreu em maio do ano passado, disputam os bens da mãe na Justiça. Ocultação de valores do espólio e até má-fé são alguns dos problemas do embate familiar, segundo informações da Veja divulgadas nesta sexta-feira (12/1).
Tudo começou apenas duas semanas após o falecimento da estrela. De um lado está a caçula, Sandra Bucci, responsável pelo inventário. As irmãs Tania Rosa e Nanci Balan contestam a forma que ela informou ao juiz os bens de Palmirinha, resumidos a uma conta bancária com saldo de 8,13 reais e cotas da empresa Artes Culinária Palmirinha Ltda, somando R$ 5.100.
“Sandra não menciona direitos autorais e de imagem, assim como venda de livros, temperos e alimentos, além de direitos de uso de marca, royalties e monetização de redes sociais…o que causa estranheza”, consta a declaração das irmãs no processo.
Tania e Nanci também se queixam de não terem acesso, desde a morte da apresentadora, à prestação de contas e contratos e não receberam nada dos frutos da empresa. Elas também revelaram que a irmã mais nova teria recebido da mãe um empréstimo de R$ 1,5 milhão para comprar um apartamento, mas nunca comprovou a devolução do valor. Por esses e outros motivos, ambas solicitam a impugnação do processo de inventário, o que ainda não foi julgado.
O outro lado
Após saber das reclamações da irmã, Sandra negou o empréstimo e afirmou que foi ela quem mais cuidou de Palmirinha nos últimos anos. Depois da morte, Sandra alegou que pagou R$ 165.000 para cada irmã, referente ao quinhão do empréstimo acrescido de juros, mas que as duas omitiram “estranhamente” essa informação ao juiz. “A vida empresarial da minha mãe nunca foi de interesse de duas outras filhas”, falou na Justiça.
Ela ainda as acusou de obter empréstimos nunca pagos com a mãe e disse que as três dividiram R$ 5 milhões das aplicações financeiras resgatadas após o falecimento da mãe.
O acordo
Diante da situação, em outubro de 2023 as três se uniram para tentar um acordo e encerrar o problema, mas parece não ter dado certo. Tudo ficou ainda pior no dia 13 de dezembro, às vésperas do recesso forense, que suspende os processos temporariamente: a primogênita gritou com a caçula e pediu a condenação dela por litigância de má-fé e não pagamento de impostos (no casos dos empréstimos). Ela também pediu para que a irmã seja excluída do inventário, por sonegação de herança.
Um outro pedido foi de bloqueio das contas bancárias da empresa da mãe, “diante do risco de dilapidação de patrimônio”. Nenhuma das solicitações chegou a ser apreciada.
Nenhuma das três quis comentar sobre o processo, que parece está longe de acabar.
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