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Especialista explica diagnóstico de pneumonia que fez Iza cancelar agenda

O portal LeoDias conversou com a médica infectologista, Dra. Luana Araújo, que explicou o diagnóstico e tratamento realizado pela cantora

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Iza deixou os fãs preocupados no início desta semana após anunciar que foi diagnosticada com pneumonia e que precisou cancelar compromissos. O portal LeoDias conversou com a médica infectologista, Dra. Luana Araújo, que explicou o diagnóstico e tratamento realizado pela cantora.

Dra. Luana Araújo contou ao portal LeoDias como surge a pneumonia e como ela se desenvolve dentro do paciente, além dos diferentes tipos da doença e falou sobre o tratamento realizado e se pode deixar sequelas. 
 

“Pneumonia é uma infecção do tecido pulmonar. A gente tem dois pulmões, eles ficam no nosso tórax, e esse pulmão eventualmente pode ser invadido por um micro-organismo, e aí a gente está falando de vírus, de bactérias, de fungo, que é o mais comum mesmo, são vírus e bactérias, e eles fazem essa infecção e o tecido pulmonar vai sofrendo e vai enchendo de líquido, que pode ser pus, pode ser sangue eventualmente. O fato é que há uma invasão local desse pulmão, a partir da entrada de um micro-organismo, que pode ser um vírus ou uma bactéria, e há um sofrimento desse tecido. Aí isso a gente chama de pneumonia”, contou a médica infectologista.

Sobre os sintomas que o paciente apresenta ao desenvolver uma pneumonia, seja ela bacteriana ou viral, a especialista disse: “Como é uma infecção do pulmão, a gente tem sintomas que vêm deste órgão, assim como a gente tem sintomas que são mais constitucionais, mais gerais, como a gente fala. Então, sintomas do pulmão. Tosse, que pode ter secreção, uma tosse produtiva, como a gente fala. Essa secreção pode ser pus, pode ser sangue, dependendo do microorganismo que invade e do tamanho que essa infecção toma no pulmão. Pode haver falta de ar, pode haver dor no tórax. E como sintomas constitucionais, mais gerais como a gente fala, com febre, mal-estar, prostração. Então, a combinação desses sintomas gerais com os sintomas locais do pulmão é que fazem pensar nessa hipótese quando o paciente adoece”.
 

Tipos de pneumonia
 

Ainda em entrevista ao portal LeoDias, a Dra. Luana explicou a diferença entre a pneumonia bacteriana e viral. 
 

A pneumonia viral é causada por vírus, pneumonia bacteriana é causada por bactérias. Clinicamente, elas são muito difíceis de serem diferenciadas porque ambas podem ir desde sinais e sintomas mais brandos até quadros extremamente graves que podem evoluir para o óbito. Então, por exemplo, em termos de pneumonia viral, a gente pode estar falando da Covid, por exemplo, que causa desde quadros leves a quadros extremamente graves que podem levar ao óbito. Assim como bactérias também podem causar quadros relativamente leves até quadros muito graves que podem também levar ao óbito. Então, clinicamente, em termos de sinais e sintomas que o paciente apresenta, é leviano você dizer que consegue diferenciar entre uma causa, uma origem ou outra. Você pode ter suspeitas, mas bater martelo você não consegue fazer só pelos sinais clínicos que o paciente tem”, contou a médica.

“Como a gente já citou, infecções por vírus, infecções por bactérias e outros microorganismos também podem causar as infecções do pulmão, as pneumonia, como por exemplo os fungos, isso não é exatamente uma origem comum, uma causa comum, mas pode acontecer principalmente em pacientes com a imunidade mais baixa”, completou.
 

Pode deixar sequelas?
 

Questionada se a pneumonia pode deixar sequelas, Dra. Luana Araújo explicou: “Complicações da pneumonia, primeiro é preciso dizer que a maior parte dos quadros em pacientes imunocompetentes, quer dizer, com a imunidade boa, jovens, esses pacientes não costumam ter sequelas da pneumonia, não. Esses quadros, quando bem tratados, de maneira correta, eles são resolvidos e não tem maiores sequelas para as pessoas”.

“Agora, quanto mais grave é o quadro, quanto mais vulnerável é o paciente, quanto mais agressivo é o agente que causa a pneumonia, maior a chance de você ter complicações locais e sistêmicas e de você também ter sequelas. Então, complicações locais, a gente está falando de perda de função de parte do tecido pulmonar, às vezes perda do tecido pulmonar afetado propriamente dito, de cicatrizes pulmonares que dificultam o fôlego. a própria oxigenação do sangue mais pra frente na vida, então essas coisas podem acontecer. Enrijecimento do tecido pulmonar, isso a gente pode ter como complicação e como sequela. Como complicação sistêmica, a gente pode ter uma pneumonia que leve a uma infecção generalizada, que a gente chama de sepse. Esse é um quadro gravíssimo que pode levar a óbito. Então pneumonia é um quadro que precisa de respeito da equipe que trata esse paciente, porque pode eventualmente evoluir de maneira pouco satisfatória”, completou a médica.

Tratamento
 

Sobre o tratamento mais recomendado, a infectologista declarou que além de repouso, alimentação saudável e hidratação, o paciente com pneumonia precisa fazer uso de medicamentos, que podem variar dependendo do tipo da doença.
 

“O tratamento recomendado, além de medidas gerais de repouso, alimentação, hidratação, garantia de que esse paciente está recebendo o suporte de oxigênio necessário, a gente precisa lidar com a causa da pneumonia, o agente etiológico que a gente fala. Então, se ela é causada por bactérias, a gente precisa fazer um antibiótico adequado para debelar essa bactéria. Se a gente está falando de vírus e existe antiviral específico para esse agente, a gente tem que usar essa droga. Se a gente está falando de fungo, a gente tem que usar um antifúngico. Se a gente está falando de doenças que não têm medicação específica, a gente tem que reforçar o suporte a esse paciente e esperar o tempo passar para que ele tenha condições de lidar com esse agente sozinho. O organismo tem essas condições, depende da causa, por isso é preciso uma investigação clara”, disse a Dra. Luana Araújo.

“A outra coisa é que não posso usar uma medicação para uma causa qualquer, achando que ela vai lidar com todas. Então, um exemplo claro que a gente passou ultimamente. Covid é causada por um vírus. Muita gente usava antibióticos achando que isso ia ter uma ação sobre vírus, mas antibiótico só tem ação sobre bactéria. Então, ao invés de ajudar a tratar o quadro, as pessoas pioravam porque ficavam mais vulneráveis a bactérias resistentes pelo erro médico de se usar antibiótico numa infecção que é viral. Então, por isso é tão importante a gente saber exatamente o que está causando a doença no paciente”, acrescentou. 

O tratamento pode variar de acordo com a causa da doença, podendo curar em poucos dias de medicação até no máximo uma semana. 

“O tempo de tratamento também varia de acordo com a causa dessa doença. Normalmente, poucos dias de medicação são suficientes, no máximo uma semana, dez dias, para tratar a doença propriamente dita. Mas tratando a sua causa, cessando a agressão. Mas se essa doença progrediu para uma doença mais grave ou por uma agressão maior do tecido ou por uma sequela maior do próprio pulmão, esse tratamento pode ser mais prolongado, porque ele pode envolver necessidade de fisioterapia respiratória e outras medidas que não necessariamente estão envolvidas só com o tratamento medicamentoso”, contou a infectologista.

Dia 16 de novembro Iza participará no Grammy Latino, questionada se é possivel a cantora estar completamente recuperada até lá, a médica garantiu: “Iza é uma paciente jovem, saudável até onde a gente sabe, com acesso a um sistema de saúde, provavelmente com um bom tratamento, então o que a gente espera é que ela fique absolutamente saudável e que esteja 100% recuperada até o dia 16 e que dê muitas alegrias para a gente ainda nesse ano e para o resto da vida”.
 

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Leo Dias
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