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Maya Massafera entra em briga de Nikolas e Érika e critica falas do deputado

Influenciadora saiu em defesa das mulheres trans

          O desentendimento entre Nikolas Ferreira e Érika Hilton durante uma audiência na Câmara dos Deputados na semana passada ganhou desdobramentos através de Maya Massafera. A influenciadora repostou um texto com críticas ao deputado por suas falas sobre a identidade de gênero da colega de bancada do PSOL.

          O texto compartilhado por Maya, originalmente publicado pelo psicólogo, pastor e escritor Hermes Carvalho Fernandes, argumenta que as negações da identidade e humanidade das pessoas trans são semelhantes às justificativas históricas usadas para o racismo, a colonização e o genocídio.

          Veja as fotos

          Erika Hilton e Nikolas Ferreira (Mário Agra e Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
          Erika Hilton e Nikolas FerreiraErika Hilton e Nikolas Ferreira (Mário Agra e Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
          Reprodução/Instagram
          Reprodução/Instagram
          Sem calcinha, Maya Massafera vai à festa para transexuais (Reprodução: Instagram)
          Sem calcinha, Maya Massafera vai à festa para transexuais (Reprodução: Instagram)
          Erika Hilton (Reprodução)
          Erika HiltonErika Hilton (Reprodução)

          “No passado, a desumanização de negros e indígenas foi usada para justificar a escravidão, a colonização e o genocídio. Esses grupos foram negados não apenas seus direitos, mas sua própria humanidade. Da mesma forma, hoje, as pessoas trans enfrentam negações de sua identidade e humanidade, muitas vezes por meio de discursos que desconsideram sua experiência vivida e direito à autodeterminação”, diz a publicação.

          O texto enfatiza a importância de desafiar e reformar ideias transfóbicas, destacando que a verdadeira humanidade se reflete na capacidade de reconhecer e respeitar a diversidade, independentemente de gênero, raça ou etnia: “Assim como foi necessário desafiar e derrubar noções racistas e desumanizantes do passado, é imperativo questionar e reformar as ideias transfóbicas de hoje”.

          “A igualdade e a justiça exigem que abandonemos definições excludentes e abracemos a humanidade em todas as suas formas”, pontuou Hermes Carvalho.

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