“Nunca foi da minha mãe”, diz filho de Hebe sobre mansão em ruínas em SP
Um laudo pericial constatou estado de deterioração interna e externa da mansão
A história da luxuosa e hoje abandonada mansão que um dia foi lar de Hebe Camargo no bairro do Morumbi, em São Paulo, mais uma vez voltou a ganhar repercussão de uma forma distorcida.
A verdade é que o imóvel nunca pertenceu à dama da televisão brasileira, mas sim aos herdeiros do falecido empresário Lélio Ravagnani, com quem ela foi casada.
Hebe deixou a residência em 2000, logo após o ocorrido. Ao portal LeoDias, Marcello Camargo, filho da eterna apresentadora, tratou de esclarecer o assunto novamente após o imóvel ir à leilão.
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“Essa casa era do Lélio, ele construiu e morou lá com a minha mãe, eu morei também, até o ano 2000, quando ele faleceu. Nesse ano, saímos de lá e nunca mais voltamos. A casa ficou para os filhos do Lélio, nós não temos nem acesso à casa e nunca mais soubemos também”, explicou ele.
O imóvel já foi palco muitos momentos da vida da apresentadora e agora está em ruínas. O leilão da mansão é uma penhora para quitar uma dívida de Ravagnani para a empresa Wv Soluções Logísticas. O processo da dívida tem mais de 7 mil páginas.
“A casa não tem nada a ver com a gente, o estado dessa casa ou essa casa. Moramos lá, sim, até o ano 2000, e depois nunca mais. Lélio construiu aquela casa para morar com a minha mãe, e a casa ficou pronta em 1979”, completou ele.
No bairro, o imóvel ganhou o apelido de “a casa abandonada de Hebe”. Um laudo pericial na casa foi feito em 2022, constatando que ela está em completo estado de deterioração.
“Com a ausência das telhas cerâmicas, a precipitação das chuvas determinou as infiltrações diretas nos ambientes do imóvel e ocasionou danos diversos nos ambientes do pavimento térreo e que se estenderam ao pavimento inferior”, afirmou o perito no documento obtido pelo portal UOL.
A casa tem 962 metros quadrados de área construída e o documento cita deterioração de parede e tetos, formação de bolhas e descascamento de pintura, manchas de umidade nas paredes, deterioração dos pisos, armários danificados em geral, corrosão de quadros elétricos, danos nos circuitos elétricos e entre outros problemas. Mesmo nesse estado, o imóvel foi avaliado em R$ 8,2 milhões.
A primeira tentativa do leilão aconteceu ocorreu em setembro. A segunda tentativa foi encerrada no dia 21 de outubro. “Não houve licitantes”, informou a leiloeira responsável à Justiça.
Mas ainda que houvesse interessados, uma decisão judicial obtida por um dos herdeiros de Ravagnani determinou a suspensão da venda do imóvel.
Lélio Ravagnani Filho questionou na Justiça que o valor do imóvel poderia ser leiloado por um valor equivalente a 50% do preço de avaliação, ou seja, R$ 4,1 milhões.
Leila Ravagnani, filha do marido de Hebe, disse que o estado de deterioração foi causado por uma tempestade, em 2015.
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