Samara Felippo denuncia racismo contra filha na escola e pede expulsão de alunas
Ato infracional análogo ao racismo foi cometido na semana passada contra a filha de Samara Felippo
A escola de alto padrão Vera Cruz localizada, na Zona Oeste de São Paulo, suspendeu, por tempo indeterminado, as duas alunas adolescentes acusadas de ato de racismo contra uma das filhas da atriz Samara Felippo, na semana passada. A artista revelou no último sábado (27/4) que a filha, de 14 anos, teve seu caderno rasgado e rasurado com frases racistas. As informações são do g1.
No comunicado interno destinado às família emitido pelo colégio, o coordenador pedagógico, Daniel Helene, afirmou as punições que as duas alunas receberam, sendo elas a proibição da participação delas na viagem de Estudo do Meio na Serra da Canastra e uma suspensão por tempo indeterminado, iniciada na última quinta-feira (25/4). Elas também devolveram as folhas arrancadas o caderno da colega.
O coordenador não descartou outras punições para as meninas. “A suspensão se encerrará quando entendermos que concluímos nossas reflexões sobre sanções e reparações, que ainda seguimos fazendo – fato também comunicado a todas as famílias diretamente envolvidas. Ressaltamos que outras medidas punitivas poderão ser tomadas, se assim julgarmos necessárias após nosso intenso debate educacional, considerando também o combate inequívoco ao racismo”, escreveu no comunicado.
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“É importante sublinhar que as alunas não reincidiram em agressões racistas; a Escola nunca havia tomado conhecimento de qualquer atitude racista de ambas as alunas”, declarou ainda o coordenador da escola que tem um árduo trabalho de educação antirracista e inclusive apresentou o projeto na sede da Organizações das Nações Unidas (ONU), em Genebra, na Suíça, durante a 3ª Sessão do Fórum de Pessoas Afrodescendentes.
Samara Felippo pede a expulsão das alunas
Mas a atriz não quer apenas esses tipos de punição, ela pede que as duas alunas sejam expulsas. “Pedi expulsão das alunas acusadas pois não vejo outra alternativa para um crime previsto em lei e que a escola insiste relativizar. Fora segurança e saúde mental da minha filha e de outros alunos negros e atípicos se elas continuarem frequentando escola. Não é um caso isolado, que isso fique claro”, afirmou Samara Felippo.
No dia que o racismo aconteceu, a atriz afirmou que a filha quis conversar com as duas adolescentes para entender o motivo da agressão.
“Não existe racismo reverso”
Após a repercussão do caso, Samara recebeu muitas mensagens de apoio. Nas redes sociais, neste domingo (28/4), ela esclareceu que crianças brancas não sofrem racismo: “Que fique bem claro pra quem vem dar apoio. Agradeço profundamente o carinho mas crianças/ adolescentes brancos NÃO SOFREM RACISMO! Podem sim ser excluídas, sofrerem bullying entre outras violências mas NÃO EXISTE RACISMO REVERSO!”
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