Sebastião Salgado é cremado em Paris e terá cinzas levadas ao Instituto Terra
O fotógrafo foi cremado em Paris, e terá cinzas espalhadas em projeto ambiental que ajudou a fundar no Brasil

O fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, conhecido mundialmente por transformar realidades sociais e ambientais em imagens de impacto profundo, foi cremado nesta sexta-feira (30/5), em Paris. A cerimônia, discreta, aconteceu no cemitério Père-Lachaise, onde cerca de 250 pessoas, entre familiares, amigos e colegas, se reuniram para prestar as últimas homenagens a um dos nomes mais importantes da fotografia.
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Salgado morreu no último dia 23 de março, aos 81 anos, encerrando uma história marcada por retratos de populações invisibilizadas e paisagens devastadas, registros que atravessaram fronteiras e denunciaram desigualdades. Radicado na França desde os anos 1960, ele construiu no país europeu grande parte de sua vida profissional e pessoal.
Durante a cerimônia, discursos em homenagem ao fotógrafo foram feitos por amigos próximos da família: o jornalista francês Alain Genestar e o também fotógrafo Yann Arthus-Bertrand. Juliano Salgado, cineasta e filho de Sebastião, também falou, em tom de despedida, sobre o legado do pai.
Embora o ato fúnebre tenha ocorrido no Père-Lachaise, local de descanso de artistas como Edith Piaf, Oscar Wilde e Jim Morrison, as cinzas de Salgado não permanecerão ali. De acordo com comunicado da família, elas serão levadas ao Brasil e espalhadas na área do programa Terra Doce, uma iniciativa do Instituto Terra, fundado por ele e pela esposa, Lélia Wanick Salgado. O local fica no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, e é símbolo de um dos projetos de restauração ambiental mais importantes do país.
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