“Vaidade fala mais alto que valores”: mãe de Virginia curte posts criticando separação Mãe de Virginia se pronuncia após curtidas em posts criticando separação Autópsia revela causa da morte de Juliana Marins Conforme antecipado pelo portal LeoDias, Imagine Dragons anuncia shows no Brasil Lula determina traslado do corpo de brasileira vítima de tragédia na Indonésia
“Vaidade fala mais alto que valores”: mãe de Virginia curte posts criticando separação Mãe de Virginia se pronuncia após curtidas em posts criticando separação Autópsia revela causa da morte de Juliana Marins Conforme antecipado pelo portal LeoDias, Imagine Dragons anuncia shows no Brasil Lula determina traslado do corpo de brasileira vítima de tragédia na Indonésia

Anna Wintour fora da Vogue? Entenda o que isso significa

Anna não se aposenta, só fica em um cargo ainda mais importante

Whatsapp telegram facebook twitter

          Não é todo dia que um império muda de mãos. Após 37 anos como editora-chefe da Vogue América, Anna Wintour deixa oficialmente o cargo mais poderoso da publicação norte-americana — uma função que ela ocupou por quase quatro décadas e que a transformou em um dos nomes mais influentes da história da moda. Mas o anúncio, feito nesta quinta-feira (26/6), é menos sobre um fim e mais sobre uma transição que carrega o peso simbólico de uma nova era.

          Anna não está se aposentando. Muito pelo contrário: ela segue como diretora editorial global da Vogue e chefe de conteúdo da Condé Nast, supervisionando diversas edições da revista ao redor do mundo, com exceção do The New Yorker.

          Veja as fotos

          Foto: Marco Piraccini/Getty Images
          Foto: Marco Piraccini/Getty Images
          Reprodução/ Marie Claire
          Reprodução/ Marie Claire
          Photo by Charles Sykes/Invision/AP
          Anne Hathaway, Anna WintourPhoto by Charles Sykes/Invision/AP
          Corine Solberg/Sipa via AP Images)
          Anna Wintour, editora-chefe da revista VogueCorine Solberg/Sipa via AP Images)
          Reprodução/Samet Gorgoz/@parisfashionweek/Instagram
          Reprodução/Samet Gorgoz/@parisfashionweek/Instagram

           

          Na prática, continua no comando do ecossistema editorial de moda mais relevante do planeta  – mas agora, com uma redistribuição de poder que tira dela a liderança direta da edição norte-americana -.

          A movimentação sinaliza algo importante: a descentralização da Vogue América, que por muito tempo foi vista como a “matriz” editorial e cultural das demais edições.

          A partir de agora, assim como já acontece em Londres, Paris e Milão, o cargo de editor-chefe dá lugar a um novo modelo de liderança, o de head of editorial content, ou seja, o líder de conteúdo editorial.

          Essa mudança se alinha à estrutura implantada nos últimos anos pela Condé Nast, que busca mais agilidade, foco regional e sinergia global.

          Para o público geral, pode parecer apenas uma troca de cargos. Mas para quem acompanha os bastidores da moda, esse anúncio é histórico.

          Anna Wintour foi mais que uma editora-chefe: ela foi arquiteta de narrativas, descobridora de talentos, estrategista de tendências. Foi responsável por alavancar carreiras de estilistas, modelos, fotógrafos e stylists. E, claro, foi inspiração direta para personagens como Miranda Priestly, de O Diabo Veste Prada — um reflexo pop da sua influência real —.

          Durante seu reinado, Anna moldou o que entendemos por alta moda, mas também construiu pontes com o mundo pop, levando figuras como Kim Kardashian, Beyoncé e até políticos para as capas da revista.

          Tornou a Vogue um símbolo de status, cultura e comportamento. Com seu corte de cabelo imutável, seus óculos escuros e sua postura implacável, ela se tornou uma figura mítica, temida e admirada em igual medida.

          A saída do cargo de editora-chefe não representa uma ruptura total, mas sim o início de um novo capítulo. O trono agora está vago — e a pergunta que paira é: quem terá fôlego, carisma e inteligência editorial para ocupar essa cadeira? Ainda não foi anunciado um sucessor, mas a escolha será determinante para definir o tom da Vogue América nos próximos anos.

          Mais do que um nome, o que está em jogo é um legado. A revista precisará se adaptar às novas dinâmicas culturais e digitais sem perder a autoridade construída sob a liderança de Wintour. Precisará conversar com gerações hiperconectadas e com um novo senso de estilo, ao mesmo tempo em que preserva o prestígio de décadas.

          É o fim de uma era, mas também o começo de outra. Anna Wintour não sai de cena. Apenas sobe mais um degrau — e, como sempre, permanece no centro das decisões —. Seu nome ainda será determinante nos rumos da moda global, mas a Vogue América, agora, terá a chance de se reinventar sem sua sombra direta.

          Resta saber se o novo ciclo será tão impactante quanto o que ela encerra. Mas uma coisa é certa: os óculos escuros continuam no rosto, e o mundo da moda segue de olho em cada movimento.

          Fique por dentro!

          Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga @leodias no Instagram.

          Agora também estamos no WhatsApp! Clique aqui e receba todas as notícias e conteúdos exclusivos em primeira mão.

          Whatsapp telegram facebook twitter