Ela foi além do xadrez: Priscila Senna e os figurinos que fizeram história
Priscila Senna não apenas exaltou a cultura nordestina ela a elevou a outro patamar estético
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No São João de 2025, Priscila Senna elevou a cultura nordestina a um novo patamar estético. Com o tema "Sertão Encantado", seus figurinos sofisticados e contemporâneos reinterpretaram a tradição junina com simbolismo e propósito. A cantora, antes vista como um fenômeno regional do brega, consolidou-se como uma popstar nordestina com forte identidade visual, utilizando a moda como forma de expressão e amplificação de sua mensagem. Seus looks, ricos em detalhes e referências à cultura local, como o vestido de noiva com coração sagrado e o figurino inspirado no milho, comunicam fé, identidade e valorização da cultura nordestina. Priscila Senna demonstrou que imagem também é discurso, transformando o palco em uma passarela simbólica e indo além da música para se conectar com seu público.
No São João 2025, Priscila Senna não apenas exaltou a cultura nordestina ela a elevou a outro patamar estético. A cantora, já consagrada como musa da sofrência, entregou muito mais do que repertório musical: entregou uma narrativa visual potente, carregada de símbolos, texturas, bordados e intenção.
Com o tema “Sertão Encantado – Luz, Fé e Festa”, Priscila transformou o palco em plataforma de expressão cultural. Seus figurinos celebraram a tradição, mas com uma abordagem autoral, contemporânea e sofisticada. A estética do São João esteve lá — mas reinterpretada com cuidado, identidade e propósito.
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A artista está em outra fase. Se antes era vista apenas como fenômeno regional do brega, agora começa a se apresentar como uma popstar nordestina com discurso visual próprio. Uma artista que vai além do Carnaval, além do São João — e que passa a ser reconhecida também por sua força de imagem.
Logo nos primeiros shows, ficou claro que a proposta era diferente. Bordados exuberantes, texturas rústicas, brilhos sutis e símbolos afetivos davam vida ao “Sertão Encantado”. Mas não era uma fantasia de sertão: era um sertão pop, sofisticado e simbólico, feito com propósito e respeito.
Um dos figurinos mais marcantes foi o vestido de noiva com coração sagrado bordado em alto-relevo no centro do peito. A peça tem referência clara à estética da Dolce & Gabbana, mas a força do look está no símbolo, não na marca. O coração vermelho flamejante, com contornos que remetem à xilogravura da literatura de cordel, carrega fé, emoção e identidade. É dramaticidade com devoção. É nordestinidade com intensidade.
Esse coração não é decorativo. Ele fala. Ele representa. Ele emociona. E é isso que marca a virada de Priscila: ela não está fantasiada — está comunicando. Cada look é parte do que ela quer dizer.
No look dourado inspirado no milho, outro símbolo ganha protagonismo. O milho, base da culinária junina e ícone da fartura nordestina, aparece reinterpretado com brilho, textura e volume. O dourado não é ostentação é valorização. É transformar o que é da terra em linguagem estética de impacto.
No figurino floral com fundo escuro, Priscila aparece mais contida, quase clássica mas ainda grandiosa. Um vestido que homenageia as mulheres do sertão com elegância e sobriedade. Nada de Maria Bonita caricata. Aqui, a força feminina é traduzida com camadas, com presença, com respeito.
E quando surge com o vestido marrom e coroa de estrelas, a cantora entrega uma das imagens mais simbólicas da turnê. O marrom conecta à terra. A estrela guia remete à fé. A mulher coroada não é personagem é a representação da mulher real do sertão: aquela que brilha não porque tenta parecer divina, mas porque carrega história, resistência e alma. Uma constelação viva do povo.
Esses figurinos não são apenas parte da performance. Eles são extensão da mensagem que Priscila quer passar. Com eles, a artista constrói um novo lugar para si: o de quem entende que imagem também é discurso, que moda também é ferramenta cultural.
Ela não se limita à música. Usa o visual como amplificador de voz, como forma de afirmação. E faz isso com estética, com afeto e com muita verdade.
O São João 2025, nesse sentido, marca uma virada clara. Priscila Senna deixa de ser só uma cantora de sucesso para se tornar uma artista com identidade visual forte, que transforma palco em passarela simbólica. Uma artista que constrói presença com intenção.
Ela foi além do xadrez. E levou o São João junto com ela.
O projeto visual do São Joao de Priscila Senna contou ainda com peças criadas por estilistas consagrados, como Isadora Barbozza (que veste nomes como Virgínia Fonseca, Lauana Prado e Claudia Leitte), Silfar (responsável por looks icônicos de Ivete Sangalo) e Marc Andrade (que já produziu figurinos para diversas influenciadoras e celebridades, como Jade Picon). Um time que, sob a direção criativa de Luiz Plínio, contribuiu para consolidar Priscila Senna como um verdadeiro ícone de estilo, presença de palco e autenticidade, misturando elementos juninos com moda.
Com agenda lotada, figurinos arrebatadores e o carisma que conquista plateias por onde passa, Priscila Senna reafirmou neste São João seu status de uma artista completa, que entrega talento com hits que batem milhões de plays, presença de palco e muita elegância em cada apresentação, onde a cada show, ela divulgava o figurino nas redes sociais, sendo bastante elogiada e ja gerando a expectativa para o proximo show.
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