Mulheres no topo! O que explica o Grammy dominado por artistas femininas?
Seis dos oito indicados na categoria de Álbum do Ano são mulheres, mesma proporção da última edição
Para quem gosta de acompanhar premiações musicais, o ano de 2025 já começa intenso. Com o Grammy marcado para o dia 1° de fevereiro, o maior troféu da indústria fonográfica terá uma disputa acirrada nas categorias mais relevantes. Uma coincidência, porém, é que todos os favoritos a levarem os gramofones para casa são mulheres!
Em Álbum do Ano, por exemplo, no ápice da noite, Taylor Swift, Beyoncé, Chappell Roan, Charli XCX, Sabrina Carpenter e Billie Eilish estão indicadas.
Os outros dois postulantes são André 3000 e Jacob Colier, que são considerados azarões pela crítica especializada e casas de apostas. Portanto, nesta disputa, artistas femininas representam 75% dos nomeados.
Veja as fotos
Caso similar acontece nas categorias de Música e Gravação do Ano, em que outros artistas se infiltram, como Kendrick Lamar e Shaboozey. Porém, mantém-se a dominância das artistas citadas anteriormente.
Para não dizer que o Grammy 2025 é um caso isolado, o de 2024 teve a exata mesma proporção. Com Miley Cyrus, Olivia Rodrigo, Sza, Janelle Monae, Lana del Rey e Taylor Swift concorrendo em Álbum do Ano, no qual a voz de “Anti-Hero” saiu como vencedora.
Tem explicação?
Apesar das mulheres deterem vários recordes no Grammy, como Beyoncé sendo a maior vencedora e Taylor Swift ter levado quatro vezes o Álbum do Ano, mais que qualquer outro artista, os artistas masculinos ainda possuem mais vitórias no âmbito geral.
Nos últimos anos, a premiação tem dado mais destaque ao pop do que o comum, e o gênero, mais do que nunca, foi tomado de mão pelas divas e por uma nova geração de jovens compositoras.
Nomes masculinos como Justin Bieber e Bruno Mars estão há algum tempo sem lançar novos trabalhos autorias. Enquanto outros cantores como Drake e The Weeknd enfrentam um imbróglio com a academia.
Sem homens no pop com unanimidade, abriu-se espaço para mulheres tomarem a dianteira. Enquanto em outros gêneros, os intérpretes masculinos se tornam mais exceção do que regra, como Kendrick Lamar, que é sempre favorito nas categorias de rap e lembrado nas principais.
O que as mulheres têm feito?
Não existe uma fórmula pronta para o sucesso comercial, muito menos para o reconhecimento entre os pares e especialistas, como a Academia de Gravação, que organiza o Grammy. Contudo, há uma semelhança entre boa parte das artistas femininas citadas nesta matéria: destaque nas composições com forte teor pessoal.
A primeira que pode ter vindo à sua cabeça foi Taylor Swift, mas mesma coisa ocorre com Sabrina Carpenter, Billie Eilish, Chappell Roan, Olivia Rodrigo, Sza e Lana Del Rey.
Em um ambiente digital de consumo de música muito dinâmico, o que acaba se destacando sempre é uma boa história. Mérito inabalável das intérpretes citadas anteriormente.
Em 2024, especificamente, duas artistas marcaram o ano fazendo algo diferente. Enquanto Beyoncé fez sucesso com um álbum country nada convencional, Charli XCX virou a internet do avesso com o “Brat”.
Ambas com um impacto cultural além dos números, com trabalhos que moldarão a música nos próximos anos.
Portanto, a explicação para as artistas femininas estarem em destaque no Grammy não passa por uma verdade absoluta.
Pode ser apenas uma mera coincidência, ou um demérito dos homens na música, ou até uma geração iluminada de cantoras. A única certeza é de que o Grammy 2025 promete uma boa disputa com, possivelmente mais uma vez, as mulheres no topo!
Fique por dentro!
Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga @leodias no Instagram.
Agora também estamos no WhatsApp! Clique aqui e receba todas as notícias e conteúdos exclusivos em primeira mão.