Ao portal LeoDias, Juliette e Dennis detalham a construção do funk baião; saiba tudo
Cantora e DJ apostaram na modernização de Luiz Gonzaga para o São João

Juliette e Dennis vieram com uma aposta diferente para o São João de 2025. Não tão diferente assim, no entanto, se pensar que a campeã do BBB21 já vinha gerado debate na web com “Vem Galopar” em 2024. A fórmula foi parecida para este ano: um remix com clássicos de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Em entrevista exclusiva ao Portal LeoDias, a cantora e o DJ contaram bastidores da parceria.
O principal ponto abordado pelos dois foi o respeito ao material que eles samplearam e utilizaram de referência. O uso de Luiz Gonzaga gerou muitas críticas nas redes sociais no ano passado, mas Dennis já fez questão de reverenciar o Rei do Baião e ressaltar o respeito pela sua obra.
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“Quando você bota Luiz Gonzaga numa base de funk, não tem como ser só uma brincadeira. É respeito mesmo. Mas também é uma forma leve e atual de mostrar pra nova geração o tamanho do que ele representa. A Juliette tem essa relação muito natural com o Nordeste, e essa união deixou o projeto com ainda mais verdade”, disse Dennis.
Sobre as críticas recebidas por “Vem Galopar”, Juliette fez questão de relembrar que toda a história tem dois lados. E até comparou o seu lançamento com um de Gonzaga.
“Posso falar? No fim eu acho que a resposta acabou sendo positiva… A música rendeu memes divertidos e já voltou a aparecer com tudo nas redes agora no início de junho. ‘Vem Galopar’ é o que eu planejei que fosse: uma música leve, feita pra dançar e se divertir. O próprio Luiz Gonzaga, quando apresentou o ‘Vira e Mexe’, recebeu críticas porque era diferente. E o diferente pode causar estranhamento, mas não quer dizer que é ruim. Mesmo assim, Luiz Gonzaga é o maior nome da música nordestina. O que importa é a felicidade”, afirmou a cantora.
Para o São João deste ano, o “São JUão do Dennis” vem em uma esteira de apostas diferentes do DJ. Após algumas parcerias internacionais de destaque no mercado latino, ele achou necessário olhar aqui para dentro.
“Eu venho numa fase muito aberta pra misturar. Depois dessas conexões com artistas latinos, me deu vontade de olhar mais pra dentro também. O São João tem uma força muito própria, e juntar isso com o funk é uma forma de respeitar nossas tradições e, ao mesmo tempo, mostrar que dá pra modernizar sem perder a essência”, disse Dennis.
“O Brasil é muito grande e diverso, né? Nesse contexto, acaba que existem várias formas da gente curtir o São João. E por que não com essa mistura de funk com forró e baião? Amei colaborar com o DENNIS nessas músicas, que são a minha cara, mas também a cara dele. São faixas leves, pra cima, que revisitam clássicos da nossa música, mas com uma roupagem nova”, complementou Juliette.
Para quem chama misturar funk com baião de invenção ou firula, o DJ tem uma resposta bem prática:
“Eu vejo como parte do meu papel, sabe? Eu comecei lá atrás, fazendo base, sampleando vinil, e continuo experimentando. Acho que hoje o funk tá em todos os lugares e eu me sinto à vontade pra abrir portas, pra testar. Cada música é um universo diferente, mas no fim tudo tem o mesmo DNA. É som pra pista, pra galera curtir, mas também pra mostrar que o funk pode tudo”, afirmou.
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