Evanescence é ou não banda cristã? Atração do Rock in Rio é incógnita pra muita gente
Grupo se apresenta no Palco Mundo do festival neste domingo (15/9)
Desde os primórdios da banda de metal Evanescence, atração do palco Mundo neste terceiro dia do Rock in Rio, existe uma discussão se ela tem raiz cristã ou não. A questão se dá pelas letras de conteúdo espiritual e também devido à história de origem do conjunto. A vocalista Amy Lee e o ex-guitarrista Ben Moody se conheceram durante um acampamento religioso.
Amy e Moody tiveram juntos a ideia de criar o Evanescence, e então começaram a gravar algumas músicas. No início, a dupla vendia CDs na cidade de Little Rock, contando com o apoio local. Eles iniciaram a criação de um som diferente e autêntico, unindo rock, metal e música clássica.
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Ao conseguirem um contrato com a gravadora Wind-up Records, a empresa decidiu testar o mercado cristão com o projeto do álbum Fallen (2003). Contudo, durante o lançamento, Lee e Moody deixaram claro em uma entrevista de 2003 que eles não eram uma banda cristã ou de rock cristão.
“Não era isso que a nossa música era. E eu senti como se eles estivessem vendendo algo que não era verdade”, disse a cantora. Segundo Amy, o Evanescence “nunca foi uma banda cristã” e nunca teve uma afiliação religiosa.
“Existem pessoas que estão obcecadas com a ideia de que somos uma banda cristã disfarçada e que temos alguma mensagem secreta. Não temos afiliação espiritual com essa música. É simplesmente uma experiência de vida… Garanto que se os donos das livrarias cristãs ouvissem algumas dessas músicas, não venderiam o CD”, afirmou a artista.
Já o cofundador e ex-guitarrista da banda, Ben Moody, declarou na época que a questão espiritual de cada um é algo individual e que não entendia por que a banda fazia sucesso entre os cristãos.
“Não tenho vergonha de minhas crenças espirituais, mas de forma alguma as incorporo a esta banda. Na verdade, estamos no topo das paradas cristãs e eu fico tipo, ‘Que p*rra estamos fazendo lá?”, declarou.
Amy Lee teve a oportunidade de comentar a polêmica pouco tempo depois, em entrevista ao VH1, e reconheceu que as palavras de Ben foram fortes.
Na sequência, ela ainda negou que a banda tenha, em qualquer momento, tentado se vender como um grupo cristão. “Certamente não. Outros membros da banda fizeram. Sempre tivemos nossas próprias crenças”, explicou.
A vocalista também admitiu, sem nomear, que alguns integrantes da banda ajudaram a propagar a imagem religiosa. Ela ainda reiterou que a mensagem das músicas não são especificadas para alguma religião.
“Não acho que duas pessoas na banda pensem a mesma coisa. No passado, outros membros da banda, que não vou nomear, ultrapassaram seus limites de representar a banda e falar sobre suas crenças pessoais e isso foi jogado nas crenças da banda. Não é disso que se trata esta banda. Não quero alienar ninguém. Se você consegue uma enxergar uma mensagem cristã de nossa música, legal, isso funciona para você. Estamos apenas tentando escrever sobre nossas vidas.”
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