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Fantine, ex-Rouge, torce por documentário do grupo enquanto se reinventa com nova turnê

Após anos de silêncio artístico, a cantora lançou show imersivo e interativo com música, meditação e até yoga

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          Fantine Thó deu início a uma nova jornada artística com a estreia da turnê “Solar”. Lembrada por muitos como uma das integrantes do grupo Rouge, a artista apresenta um trabalho híbrido, que mistura canções autorais, práticas de cura, meditação e yoga, convidando o público para uma experiência de reconexão com a natureza, com o corpo e com a alma. Em entrevista exclusiva ao portal LeoDias, Fantine contou a origem do trabalho: “Tudo começou quando fiz uma contagem regressiva em saudações ao sol para o primeiro show de comemoração dos 15 anos do Rouge. Todos os dias fazia uma postagem até o dia do show de estreia no Chá da Alice”.

          Além do canto e da música, Fantine conhece a prática do Yoga desde aquela época. Porém, preferiu se aprofundar para ensinar a meditação com origens na Índia. Em 2019, após estudos no país indiano e alemão, ela deu sua primeira aula. “A entrega nesta turnê foi totalmente dedicada à ‘Galera do Sol’ e aos apoiadores do financiamento coletivo ‘Solar’, que me ajudaram a conceber meu primeiro álbum experimental e espiritual. Nós praticamos Yoga juntos, online, durante a pandemia. No final, eu não precisava mais demonstrar: chamava o nome das poses em sânscrito e eles já sabiam o que fazer”, detalhou a cantora.

          Veja as fotos

          Reprodução: Spotify
          Capa do álbum "Pele e Alma"Reprodução: Spotify
          reprodução
          "Rouge" em sua formação originalreprodução
          Divulgação
          Capa do primeiro CD do "Rouge", lançado em 2002. Da esquerda para a direita: Fantine, Aline, Luciana, Patricia (Lí Marttins) e KarinDivulgação
          Reprodução
          "Rouge" anos depois do início do sucessoReprodução
          Divulgação: Rouge
          Fantine Thó, Li Martins, Aline Wirley, Lu Andrade e Karin HilsDivulgação: Rouge

          O projeto marca o lançamento de seu álbum “Pele e Alma”, que chega em formato de livro interativo e é conectado a um aplicativo com conteúdo sonoro e meditativo. Para Fantine, a turnê é o encerramento de um ciclo e o nascimento de outro; por isso, o nome da turnê, uma construção poética sobre o movimento do Sol e das mudanças na vida.

          Rouge e a importância do grupo em sua nova fase musical

          A trajetória que a levou até esse momento tem raízes profundas em sua vivência como integrante do grupo Rouge, fenômeno pop dos anos 2000. Apesar do sucesso estrondoso, ela relembra os efeitos colaterais da rotina intensa e da desconexão com o próprio corpo. A cantora relembrou a fase: “Era um privilégio estar em alta demanda com o grupo, só com 23 anos de idade, sem nada a perder. Essa é a hora de arriscar e apostar mesmo. Agradeço à saúde que tive para encarar tamanha oportunidade. Perdi a conta de quantas vezes dançamos ‘Aserejé’. No começo é legal e excitante; depois de um tempo, não tem como não cair no piloto automático”.

          Grupos musicais costumam ter muitos fãs; e com Rouge não foi diferente. Além disso, as comparações também não escaparam. Para grande parte dos fãs do grupo, Fantine é considerada a melhor performer e cantora. Perguntada sobre essa pressão e, agora, a liberdade de cantar sozinha, a cantora riu e questionou: O que é ‘a melhor voz’? Eu sei que aprendi muito com as meninas, e às vezes nem sei como me escolheram cantando do jeito que eu cantava. Mas sei que olharam para meu caráter como um todo. Com todas as minhas falhas e limitações evidentes, ainda tive meu lugar no Rouge, e isso é uma bênção”, disse ela.

          Apesar das alegrias, o Rouge também foi marcado por muitas “tretas”, desde a saída de Luciana por conta dos baixos cachês; até as alfinetadas sobre a rotina do grupo com Fantine e Luciana no centro das polêmicas. Hoje, a cantora admite que já foi uma pessoa difícil: “Realmente já fui muito ‘mala’ em muitas ocasiões, já ‘viajei na maionese’, fora de contexto, em busca de significado e valor quando mais me sentia vazia ou desconectada. Hoje me exercito para ser mais prática, não tão mala, mas precisei abraçar a totalidade disso tudo através da arte. Hoje me movimento rumo à maturidade”, disse ela.

          Agora num encontro com o público sem tantas coreografias pop e mais com práticas de conexão, a cantora afirma que o crescimento veio junto com o público do Rouge. “Começamos com um público infantil, temos a oportunidade de interagir com jovens adultos hoje, com muito mais acessibilidade. É um alívio perceber que existe a busca pela espiritualidade. O Rouge propiciou muita conexão, e em alguns casos até histórias indiretas de cura. Eu acredito que tudo é espiritual. O que muda é a fase de vida e a expressão compatível para cada momento”.

          Carreira focada no bem-estar

          Distante do glamour da indústria musical tradicional, Fantine prefere criar em um formato mais íntimo e colaborativo. “A fama vem com privilégios e preços altos a pagar. Muita gente quer atingir a fama, e, quando atinge, fica miserável. Manter o status de celebridade deixou de valer a pena há muito tempo. Para mim, tem sido mais gratificante fazer música pela arte. Fazer música para servir a um comércio foi doloroso”, disse.

          Ainda assim, ela não renega o passado nos palcos; pelo contrário, o honra com carinho e reconhecimento. “Torço para que façamos um lindo documentário juntas. Nossa história é linda, merece ser contada, honrada e celebrada”, afirmou, revelando ainda que recentemente foi a uma cafeteria com a colega Aline Wirley para colocar o papo em dia.

          Enquanto muitos fãs da era pop agora se aproximam dela por outros caminhos, buscando espiritualidade, autoconhecimento e bem-estar, Fantine acolhe esse reencontro com entusiasmo. “Antes de ser ídolo ou fã, somos humanos, e isso é um grande alívio”. Em “Solar”, Fantine convida o público a atravessar essa jornada com ela, onde cada acorde pode ser uma prece; cada passo, um ritual; e cada show, uma oferenda à vida.

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