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Juliette x Emicida: amadorismo causou queda de campanha. Entenda!

Acusações de plágio envolvendo música de Juliette e Duda Beat em campanha da Bauducco movimentou a indústria musical e publicitária

O caso recente da Bauducco com a música “Magia Amarela” interpretada pelas cantoras Juliete e Duda Beat e criada pela agência Galeria com acusações de plágio com a faixa AmarElo, de Emicida, trouxe à tona o que a falta de conhecimento da burocracia musical e leis de direitos autorais podem prejudicar a imagem de marcas e artistas. O portal conversou com Fátima Pissarra, especialista no mercado fonográfico há mais de 20 anos, produtora de campanhas musicais com artistas como Ludmilla, Luiza Sonza, Pabllo Vittar, Chiclete com Banana, Gusttavo lima e entre outros, que explicou a necessidade de sempre envolver especialistas nas criações de campanhas.

As negociações que envolvem criações de campanhas

Negociações de campanhas com uso de músicas são bem usuais, e há quem acredite que pagar um cachê para o cantor já cobre todos os custos de usar sua música desde os direitos de reprodução, de imagem e autoral. No entanto, não é assim no mundo da música, um dos poucos universos em que o direito autoral ainda funciona e está atento aos plágios.

Fátima Pissara conta que já teve de resolver inúmeros problemas envolvendo campanhas que não estavam atentas a estes casos: “Ao longo da minha carreira apaguei inúmeros incêndios de campanhas com uso de música e imagem de cantores mal gerenciadas que entravam no ar e não entendiam onde estavam errados quando a campanha caía”.

A empresária também relata que já tenta desde o princípio evitar problemas tentando notar as menores similaridades, e, muitas vezes, agências tentam “driblar” estas normas: “Eles usam a voz parecida com a do cantor para pagar somente direito autoral e não pagar cachê. Porém o mercado de música é pequeno e estruturado e trabalhamos em conjunto para evitar esse tipo de oportunismo”.

“É sempre importante entender tudo que envolve o lançamento de uma obra musical que não é somente o cachê do cantor.“ – completa. Pissarra também relata que há a necessidade de amarrar contratualmente todos aqueles que estejam envolvidos nos direitos autorais dos projetos: “Qualquer ação com música envolve uma série de donos e responsáveis pelos direitos, e cada um precisa assinar cada parte individualmente”.

Por fim, a empresária também ressalta que a burocracia e a cadeia para usar ou criar uma música para uma campanha muitas vezes desconhecida acaba ajudando o mercado a usar formatos errados sem os devidos direitos envolvidos: “ É muito importante a equipe do artista se posicionar e não aceitar isso, brigar pelos direitos e propriedades da indústria musical”.
 

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