Rock in Rio 40 anos: artistas comentam a valorização de outros gêneros, expectativa e o futuro
O cantor Belo, o baterista do Barão Vermelho, Guto Goffi, e o vocalista do Detonautas, Tico Santta Cruz. conversaram com a reportagem do portal LeoDias sobre o "Dia Brasil" do festival
Foi dada a largada nesta sexta-feira (13/09) mais uma edição do Rock in Rio, agora celebrando 40 anos, e que marca uma nova era do festival ao valorizar uma diversidade de gêneros musicais para além do próprio rock e do pop. Entre as grandes novidades desta edição, destaca-se a presença expressiva de artistas nacionais, principalmente dos gêneros samba, pagode e sertanejo, com uma programação que celebra e promove esses estilos de forma inédita no especial “Dia Brasil”.
A reportagem do portal LeoDias conversou com alguns dos protagonistas desta celebração, incluindo o cantor Belo, que fará sua estreia no festival, além do baterista do Barão Vermelho, Guto Goffi e o vocalista do Detonautas, Tico Santta Cruz.
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Belo: Primeira participação e expectativas
Uum dos maiores nomes do pagode, Belo está entusiasmado com sua estreia no Rock in Rio e grato com a oportunidade de se apresentar no festival.
“Estou muito ansioso e feliz por essa oportunidade única de me apresentar pela primeira vez no Rock in Rio. É um sonho se realizando! Participar dessa edição especial do Rock in Rio, que celebra 40 anos e traz tantos artistas de samba e pagode, é uma honra para mim. É uma forma de reconhecimento do meu trabalho e do meu estilo musical. E surge no mesmo momento dos 30 anos do Soweto.”
Novidades de Belo no RiR
“Tenho me preparado intensamente para esse show no Rock in Rio, ensaiando bastante e escolhendo um repertório especial para o público. Podem esperar muita energia, emoção e vibração positiva no meu show. Quero surpreender o público! Será um momento especial e inesquecível para todos.”
Uma nova porta aberta
“Ao longo da minha carreira, tive momentos marcantes, mas com certeza essa oportunidade de cantar no Rock in Rio será um dos mais importantes. É um marco na minha trajetória e estou muito grato por isso.”
A evolução do samba e pagode no Brasil e seu papel nesse processo
“A evolução do samba e pagode no Brasil é notável, e acredito que artistas como eu têm o papel de manter viva essa tradição e também de inovar, trazendo novidades e modernidade para esse estilo musical tão querido pelos brasileiros.”
Planos e futuro
“Tenho sim alguns projetos futuros em mente, novas músicas e parcerias que estão por vir. Quero continuar surpreendendo meus fãs e levando minha música para cada vez mais pessoas. Fiquem ligados que vem novidade por aí!”
Detonautas e o impacto do Dia Brasil
O segmento especial e inédito tem recebido elogios de vários artistas e é visto como uma oportunidade para destacar e promover diferentes estilos musicais. Tico Santa Cruz, vocalista do Detonautas, banda que vai se apresentar no próximo dia 21, comentou sobre a importância dessa iniciativa:
“O Detonautas ficou muito feliz de ser lembrado nos 40 anos do Rock in Rio, que é um festival que faz parte da nossa história. Estivemos lá em 2011, 2013, 2019 e agora a nossa quarta edição, em 2024.
A gente está muito, muito satisfeito, muito feliz e eu acho que o Dia Brasil é um dia que valoriza, que dá luz, que oferece aos artistas brasileiros o valor que os artistas brasileiros têm, porque somos nós que estamos aqui vivendo junto com as pessoas que moram no Brasil, convivendo com as realidades que são as realidades do Brasil e levando alegria, levando afeto, levando amor, levando música, levando consciência, levando mensagens positivas.
Então, o Dia Brasil é um dia mais do que merecido e o Detonautas fica muito feliz de compartilhar com outros estilos e outros gêneros.”
Barão Vermelho avalia futuro do evento
Já sobre o futuro do festival, o baterista do Barão Vermelho, Guto Goffi, integrante de uma das bandas de rock mais icônicas do país e que se apresentará no domingo (15/9), aposta que será cada vez mais comum a presença de outros gêneros musicais além do rock:
“Acho uma tendência normal essa adaptação que os grandes festivais tem feito em seus line-ups. As artes musicais, nesses casos, são tratadas como entretenimento e quanto mais diversidade melhor para a Cidade do Rock e o seu grande público. Nesse ‘crossover’ você ganha uma oportunidade de agradar a pessoas que nunca haviam se interessado pelo seu trabalho, e os fiéis estarão por lá para prestigiarmos também.”
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