Polícia busca corpo de recém-nascida supostamente sequestrada em Alagoas
A mulher da menina teria mudado o depoimento cinco vezes
A Polícia Civil de Alagoas montou uma operação na última segunda-feira (14/4) para buscar o corpo da recém-nascida Ana Beatriz Silva de Oliveira, supostamente sequestrada com 15 dias de vida em Novo Lino. As informações são do G1.
O foco da investigação mudou após a mãe, Eduarda Silva de Oliveira, declarar que não teve sequestro. A mulher teria mudado o depoimento cinco vezes. Eduarda passou mal e saiu de casa de ambulância depois de ser ouvida por horas pelos delegados e secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva. A polícia não disse se trata a mãe da bebê como suspeita.
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Os agentes em conjunto com o Corpo de Bombeiros fizeram buscas aos redores da residência da família com o objetivo de encontrar o corpo da menina. As buscas foram feitas em cisternas e em latas de lixo. Não foi informado qual nova versão a mãe da criança apresentou para o desaparecimento.
O delegado Igor Diego afirmou: “Vamos fazer uma varredura na área. A gente tem algumas linhas de investigação e, uma delas, é de que essa criança pode ter falecido e o corpo ter sido descartado ali no perímetro próximo da residência dela. Se ela foi descartada, pode estar toda embalada em sacolas plásticas.”
Mãe muda a versão cinco vezes
O delegado João Marcello disse que ninguém perto de onde teria acontecido o sequestro viu algo suspeito: “Nenhum vizinho ouviu nada. Não houve gritos. As câmeras de segurança não mostram nada nesse sentido.”
Quem tiver informações sobre onde possa estar a recém-nascida ou de suspeitos do crime, pode entrar em contato com a polícia através do Disque-Denúncia no número 181. O sigilo das informações é garantido.
Entenda
O caso começou com a denúncia da mãe, Eduarda Silva de Oliveira. Ela disse que um veículo fez uma abordagem quando ela estava com sua filha no trecho BR-101, no Povoado Novo Eusébio, no município de Novo Lino. No carro estavam três homens, dois deles com o rosto coberto, e mais uma mulher.
A bebê foi retirada com força dos braços da mãe, mediante ameaça e arma de fogo. Eduarda não reagiu. Após essa declaração da mãe, a Polícia Civil identificou o horário que aconteceu e localizou todos os veículos que teriam passado naquele perímetro, com o objetivo de verificar as informações que Eduarda passou.
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