Brasileiros podem viajar para China sem visto. Confira regras Caso Leandro Lo: Justiça decidirá futuro do tenente acusado de matar lutador
Brasileiros podem viajar para China sem visto. Confira regras Caso Leandro Lo: Justiça decidirá futuro do tenente acusado de matar lutador
Exclusivo

Após denúncia de racismo, Mackenzie declara que presta apoio à família da vítima

A instituição afirmou em nota que ofereceu um plano de acompanhamento para a aluna, enquanto acusações de omissão e perseguição a irmãos da vítima são investigadas

Whatsapp telegram facebook twitter

*As informações contidas neste texto são de responsabilidade dos colunistas e não expressam necessariamente a opinião do portal LeoDias.

          O Colégio Presbiteriano Mackenzie se posicionou sobre o caso da adolescente de 15 anos encontrada desacordada no banheiro da escola. Na noite desta quinta-feira (15/5), o portal LeoDias entrou em contato com a escola, localizada em São Paulo, após conversar com a advogada da família da estudante. A adolescente, bolsista integral, teria sido vítima de bullying, racismo e homofobia por parte de colegas; caso que está sob investigação da Polícia Civil.

          Em nota oficial, o colégio reafirmou seu compromisso com o bem-estar e a segurança dos alunos, destacando que, desde o ocorrido, ofereceu suporte médico, psicológico e pedagógico à estudante e sua família. A instituição informou que disponibilizou a transferência da aluna para um hospital privado, mas a proposta não foi aceita pelos responsáveis.

          Veja as fotos

          Reprodução: Portal LeoDias
          Nota oficial do Colégio Mackenzie em Higienópolis ao portal LeoDiasReprodução: Portal LeoDias
          Reprodução: Portal LeoDias
          Nota oficial do Colégio Mackenzie em Higienópolis ao portal LeoDiasReprodução: Portal LeoDias
          Divulgação: Mackenzie
          Caso aconteceu na unidade do Mackenzie em Higienópolis e está sob investigaçãoDivulgação: Mackenzie
          Reprodução: SBT
          Prints de mensagens da jovem com o colega mostram desesperoReprodução: SBT

          A escola também relatou que tentou contato com a família durante a internação da estudante, mas que, nas últimas quatro das oito visitas realizadas, houve recusa.

          Dentre uma das queixas relatadas pela advogada Réa Sylvia à reportagem do portal LeoDias, está a de que a escola ainda não teria se prontificado em iniciar um tratamento para a jovem, pedido feito judicialmente por meio de ação cautelar protocolada.

          Sobre essa alegação, a escola informou que, após a alta médica, ocorrida na terça-feira (13/5), a coordenação pedagógica ofereceu um plano de acompanhamento individualizado para a aluna, aguardando a decisão da família. “O objetivo desta iniciativa é garantir que a aluna não seja prejudicada em seus estudos, ao mesmo tempo em que sua privacidade e tempo de recuperação são respeitados, em um ambiente acolhedor. A escola aguarda decisão da família para poder dar início a este atendimento”, confirmou.

          A advogada da família, Réa Sylvia, afirmou que a adolescente vinha sofrendo ataques desde o ano passado e que a mãe comunicou a escola em duas ocasiões, sem que providências fossem tomadas. Ela também relatou que a coordenadora educacional teria minimizado as queixas da aluna. “Ela chamou a menor na frente de toda a sala e falou que ela não estava sofrendo bullying e nem racismo, que isso era ‘mimimi’ dela”, disse a advogada ao portal LeoDias.

          Em contrapartida, a escola defendeu a coordenadora educacional citada, afirmando que ela nunca expôs a aluna e tampouco menosprezou as queixas relatadas. “O que fazemos, em qualquer caso, é justamente o oposto: acolher, ouvir e endereçar as medidas necessárias. Reforçamos que todas as medidas disciplinares cabíveis, antes e depois do episódio do dia 29 de abril, foram adotadas em conformidade com a legislação educacional vigente no Estado e com nosso Regimento Escolar”.

          O Colégio Mackenzie afirmou também ao portal LeoDias que tem registros de atendimentos feitos à mãe e à adolescente, ressaltando os números: foram dez contatos feitos pelo WhatsApp e outros 22 por e-mail.

          Quanto aos irmãos da estudante, que também são bolsistas na instituição, o colégio informou que eles continuam frequentando as aulas normalmente e que foi oferecido apoio psicopedagógico, porém, recusado. A defesa da família afirmou à reportagem que as crianças também estariam sendo vítimas de perseguição no ambiente educativo.

          A instituição também destacou que se reúne com responsáveis dos estudantes para discussões sobre o tema; até o momento, foram sete reuniões e 59 visitas às salas de aula, segundo a escola.

          Já sobre a alegação de que os pais teriam sido informados pela direção que a estudante passou mal por conta de uma crise de hipoglicemia, relatado pela advogada à reportagem, a escola desmentiu o fato.

          A Polícia Civil investiga o caso, inicialmente registrado como tentativa de suicídio. A família, no entanto, não descarta a possibilidade de tentativa de homicídio, e o celular da adolescente passa por perícia.

          O caso, inicialmente divulgado pelo SBT, gerou ampla repercussão nas redes sociais e reacendeu debates sobre racismo, bullying e a responsabilidade das instituições de ensino no acolhimento e segurança de alunos bolsistas.

          Fique por dentro!

          Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga @leodias no Instagram.

          Agora também estamos no WhatsApp! Clique aqui e receba todas as notícias e conteúdos exclusivos em primeira mão.

          Whatsapp telegram facebook twitter