Caso de transfobia atrasa sessão de Wicked, responsável sai do teatro e peça se pronuncia
Suspeita de proferir ofensas foi ouvida pela Polícia Militar

A sessão de “Wicked” de quarta-feira (26/3) foi atrasada por cerca de 20 minutos, após um ato de transfobia acontecer no foyer do Teatro Renault, onde a peça da Broadway é apresentada, em São Paulo. A mulher denunciada pelas ofensas saiu do local após a plateia pedir em coro por sua expulsão. Nas redes sedes, o perfil oficial da obra no Brasil também se pronunciou, repudiando a atitude.
Foi a própria vítima que contou aos presentes no teatro o que aconteceu. “Eu fui vítima de transfobia por aquela mulher. Ela me chamou de homem! Tira [ela daqui]”, pediu ela, que foi acompanhada, em coro, pelo público presente. A Polícia Militar do Estado de São Paulo foi acionada para ouvir ambas as partes.
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Em seu Instagram, Fabi Bang, que interpreta Glinda, uma das personagens principais, lamentou o ocorrido e ainda apontou a tristeza pela mulher estar acompanhada de uma criança, que tapou o rosto e começou a chorar em meio aos gritos de expulsão da responsável que a acompanhava.
“Me entristece muito toda a situação, principalmente isso acontecendo em um ambiente como uma sala de teatro, ambiente onde nenhuma intolerância é bem vinda. Aonde a gente está contando uma história que é exatamente, faz refletir sobre a intolerância alheia e sobre a nossa própria intolerância e ignorância”, disse Bang.
Leia a nota completa da produção brasileira:
“Hoje, 26 de março de 2025, antes da sessão das 20h00 de Wicked, ocorreu um episódio no foyer do Teatro Renault, envolvendo uma denúncia de transfobia. O problema se estendeu para dentro da plateia, até que, sob forte pressão do público, a pessoa denunciada por transfobia se retirou do teatro.
A Polícia Militar do Estado de São Paulo foi prontamente acionada, compareceu ao Teatro Renault e dará prosseguimento às medidas de investigação criminal cabíveis ao caso. Devido ao ocorrido, a sessão de Wicked começou com 18 minutos de atraso e transcorre pacificamente neste momento.
A produção brasileira de Wicked repudia qualquer forma de transfobia e LGBTQIAPN+fobia e reafirma seu compromisso com a inclusão, o respeito e a diversidade. A história de Wicked celebra a aceitação das diferenças e a luta contra preconceitos, valores que também defendemos fora dos palcos. Nosso espetáculo é e continuará sendo um espaço seguro para todas as pessoas, independentemente de identidade de gênero ou orientação sexual.
Acreditamos que o teatro deva ser um ambiente de acolhimento e representatividade e não toleramos qualquer discriminação em nenhuma de suas formas.”
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